Namorada de Dirceu ganha cargo de confiança no Senado

Com salário de 12 800 reais, horário flexível e pouco ou quase nada para fazer, Simone Patrícia Tristão Pereira ocupa desde agosto o cargo de especialista em marketing de relacionamento no Instituto Legislativo Brasileiro

PODEROSO - Ainda influente em Brasília, o ex-ministro José Dirceu, condenado por corrupção no escândalo do mensalão, conseguiu nomear Simone Patrícia, sua namorada, para um cargo de assessoria no Congresso. Salário: 12 800 reais Garantia de estabilidade, altos salários e uma rotina confortável. O serviço público no Brasil é um mundo restrito ao qual só existem duas formas de chegar. A primeira - alternativa da maioria dos brasileiros - requer estudo, sacrifício e dedicação para conseguir uma vaga via concurso público. Já a segunda, aberta a poucos privilegiados, exige apenas ter os amigos certos nos lugares certos. A recepcionista Simone Patrícia Tristão Pereira chegou perto disso justamente por essa segunda via. Dona de competências profissionais desconhecidas, ela conquistou um emprego invejável: desde agosto ocupa o cargo de especialista em marketing de relacionamento no Instituto Legislativo Brasileiro (ILB), órgão de capacitação do Senado Federal. Com salário de 12 800 reais, horário flexível e pouco ou quase nada para fazer, a moça não precisou se esforçar muito para chegar lá. Bastou acionar as pessoas certas - ou, no caso dela, a pessoa certa: o ex-ministro José Dirceu, réu condenado a dez anos e dez meses de prisão por corrupção ativa e formação de quadrilha no escândalo do mensalão. O casal assumiu meses atrás um namoro que começou há alguns anos.

Fonte: Veja

Militância vira critério para receber moradia do Minha Casa Minha Vida

Onze das 12 entidades com projetos aprovados pelo Ministério das Cidades são dirigidas por filiados ao PT; quem marca presença em protestos e até ocupações ganha prioridade na fila da casa própria em São Paulo


Líderes comunitários filiados ao PT usam critérios políticos para gerir a maior parte dos R$ 238,2 milhões repassados pelo programa Minha Casa Minha Vida Entidades para a construção de casas populares na capital. Onze das 12 entidades que tiveram projetos aprovados pelo Ministério das Cidades são dirigidas por filiados ao partido. Suas associações privilegiam quem participa de atos e manifestações de sem-teto ao distribuir moradias, em vez de priorizar a renda na escolha. Entre gestores dos recursos, há funcionários da gestão de Fernando Haddad (PT), candidatos a cargos públicos pela sigla e até uma militante morta há dois anos.
A partir de repasses diretos, as associações selecionadas pelo governo federal escolhem quem vai sair da fila da habitação em São Paulo. Os critérios não seguem apenas padrões de renda, mas de participação política. Quem marca presença em eventos públicos, como protestos e até ocupações, soma pontos e tem mais chance de receber a casa própria.
Para receber o imóvel, os associados ainda precisam seguir regras adicionais às estabelecidas pelo programa federal, que prevê renda familiar máxima de R$ 1,6 mil, e prioridade a moradores de áreas de risco ou com deficiência física. A primeira exigência das entidades é o pagamento de mensalidade, além de taxa de adesão, que funciona como uma matrícula. Para entrar nos grupos, o passe vale até R$ 50.
Quem paga em dia e frequenta reuniões, assembleias e os eventos agendados pelas entidades soma pontos e sai na frente. O sistema, no entanto, fere o princípio da isonomia, segundo o advogado Márcio Cammarosano, professor de Direito Público da PUC-SP. “Na minha avaliação, esse modelo de pontos ainda me parece inconstitucional, além de escandaloso e absolutamente descabido. Ele exclui as pessoas mais humildes, que não têm condições de pagar qualquer taxa ou mesmo de frequentar atos públicos”, afirma.
50 mil pessoas. Os empreendimentos são projetados e construídos pelas associações, que hoje reúnem uma multidão de associados. São mais de 50 mil pessoas engajadas na luta pelo direito à moradia. Além das entidades dos petistas, há ainda uma outra dirigida por um filiado ao PCdoB.
A força política dos movimentos de moradia, que só neste ano comandaram mais de 50 invasões na cidade, pressionam não só o governo federal, mas a Prefeitura. Em agosto, Haddad publicou um decreto no qual se comprometeu a permitir que entidades possam indicar parte das famílias que serão contempladas com moradias em sua gestão. A promessa de campanha é entregar 55 mil até 2016 – as lideranças querem opinar sobre 20 mil desse pacote.
O cientista político Marco Antonio Teixeira, da FGV, ainda alerta para o um efeito colateral do esquema implementado na capital pelas entidades, que é a cooptação política dos associados, com fins eleitorais.
“O governo deve imediatamente intervir nesse processo e rediscutir as regras. Isso remete ao coronelismo. Além disso, a busca pela casa própria não pode ser um jogo, onde quem tem mais pontos ganha.”
Quem é quem. A maior parte das entidades é comandada por lideranças do PT com histórico de mais 20 anos de atuação na causa. É o caso de Vera Eunice Rodrigues, que ganhou cargo comissionado na Companhia Metropolitana de Habitação (Cohab) após receber 20.190 votos nas últimas eleições para vereador pelo partido.
Verinha, como é conhecida, era presidente da Associação dos Trabalhadores Sem Teto da Zona Noroeste até março deste ano – em seu lugar entrou o também petista José de Abraão. A entidade soma 7 mil sócios e teve aval do Ministério das Cidades para comandar um repasse de R$ 21,8 milhões. A verba será usada para construir um dos três lotes do Conjunto Habitacional Alexius Jafet, que terá 1.104 unidades na zona norte.
No ano passado, Verinha esteve à frente de invasões ocorridas em outubro em prédios da região central, ainda durante a gestão de Gilberto Kassab (PSD), e em pleno período eleitoral. Em abril, foi para o governo Haddad, com salário de R$ 5.516,55. A Prefeitura afirma que ela está desvinculada do movimento e foi indicada por causa de sua experiência no setor.
Outra entidade com projeto aprovado – no valor de R$ 14 milhões –, o Movimento de Moradia do Centro (MMC), tem como gestor Luiz Gonzaga da Silva, o Gegê, filiado ao PT há mais de 30 anos e atual candidato a presidente do diretório do centro. Com um discurso de críticas à gestão Kassab e de elogios a Haddad, ele também nega uso político da entidade. “Qualquer um pode se filiar a nós e conseguir moradia. Esse é o melhor programa já feito no mundo”, diz sobre o Minha Casa Minha Vida Entidades.
Ministério diz que desconhece esquema de pontuação. O Ministério das Cidades afirmou desconhecer que a presença em atos públicos, como protestos e ocupações, renda pontos às pessoas que lutam por uma moradia na capital. A pasta informou apenas que as entidades podem criar regras adicionais às estabelecidas pelo Minha Casa Minha Vida, sem a necessidade de aprová-las no governo.
Da mesma forma, o ministério disse que não pode interferir em regras internas dos movimentos de moradia e, por isso, não tem como impedir a cobrança de taxas e mensalidades.

O ministro das Cidades, Aguinaldo Ribeiro (PP), não quis dar entrevista. Por meio de nota, sua assessoria ressaltou que as entidades não são selecionadas, mas habilitadas a receber verba mediante o cumprimento de uma série de atribuições, como dar apoio às famílias no desenvolvimento dos projetos, assim como na obtenção da documentação necessária. O processo não segue, segundo a pasta, critérios políticos. Além disso, as associações devem se submeter a uma prestação de contas, feita pela Caixa Econômica Federal, que financia as unidades.

Multiplicação de partidos faz o Brasil ganhar quase um partido por ano


Especialistas apontam que o sistema político brasileiro, com fácil acesso ao fundo partidário, favorece a multiplicação de siglas. Desde o início da década de 1980, o país ganhou cerca de uma agremiação por ano, até as 32 atuais, número que pode crescer com a Rede

Caso a Rede Sustentabilidade obtenha o registro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o país alcançará a marca de 33 partidos. Isso significa que, desde a redemocratização e o fim do bipartidarismo, em 1979, chega-se à impressionante marca de um partido criado por ano — sem levar em conta as legendas que foram extintas ou se fundiram para dar origem a outras agremiações políticas. Segundo especialistas, no entanto, esse não é o maior problema. O cerne do desequilíbrio é que essas legendas, caso tenham um único deputado federal, passam a ter direito ao Fundo Partidário, que em 2013 vai distribuir R$ 332 milhões.

Para o cientista político e integrante do Observatório de Democracia Participatica Rudá Ricci, do ponto de vista teórico  não há problemas na criação de vários partidos, desde que eles sejam a representação da vontade dos cidadãos. O problema, para ele, é prático. “Como existe uma relação promíscua entre Executivo e Legislativo, a política baseia-se unicamente na distribuição de cargos, não no debate programático e ideológico”, afirmou.

Com isso, partidos tradicionais, como o PT e o PMDB, que acumularam uma longa lista de filiados e elegem governadores, prefeitos, vereadores, têm que conviver com partidos nanicos, sem representatividade ou história nenhuma. Rudá lembra que, para alguém se aproximar do centro do poder, pode escolher filiar-se a um desses partidos grandes. “Mas eles já estão inchados e impedem que novas lideranças se destaquem. Então, a saída é criar o seu próprio partido para disputar espaço no jogo do poder”, completou o cientista político.

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A lavanderia milionária

A lavagem de roupa suja  promete um desfalque milionário aos cofres públicos. Ao que tudo indica, o governo Agnelo se prepara para gastar R$ 222 milhões com os serviços de lavagem e esterilização de peças hospitalares. Trata-se de um pregão publicado no Diário Oficial do DF de 13 de agosto, que convoca empresas interessadas. O prazo para a manifestação de interesse vai até    3 de outubro.

Além do expressivo valor, outro fator que levanta suspeitas é a exorbitante diferença em relação ao contrato anterior, que foi empenhado em R$ 13 milhões. Ou seja, o contribuinte pode pagar  aproximadamente  17 vezes a mais pelo mesmo  contrato.

O pregão   provoca   manifestações contrárias, que apontam suposto    superfaturamento. Exemplo disso é a deputada distrital Celina Leão (PSD). “Antes de tudo, sou totalmente contra a terceirização dos serviços de saúde. E nada justifica um valor tão alto. Por isso, eu peço explicações”, critica.

A parlamentar destaca que após ter feito um comunicado em sessão na Câmara Legislativa, na última terça-feira, o pregão foi retirado do ar. “Mas isso não diminui a necessidade de explicação. Pode ter sido  uma manobra do governo para fugir dos esclarecimentos”, diz.

Certame barrado

Ela relembra que, em 2009, o Tribunal de Contas barrou um processo licitatório que aumentava o valor do serviço de R$ 13 milhões para R$ 30 milhões. “Se antes já julgaram o valor como exorbitante, imagina desta vez, que é muito maior. Acredito que esse momento seja o mais oportuno para repensar a respeito das licitações, que começaram a predominar na maior parte das ações do  DF”, expõe.

A parlamentar    chama a atenção para outros detalhes do contrato, como o uso das máquinas. “Nos oito primeiros meses, a empresa   vai utilizar os equipamentos da própria Secretaria de Saúde, e só a partir do nono mês, já com os recursos suficientes, é que a empresa vai adquirir novas máquinas. E no final do contrato, elas não ficam com a secretaria, mas   com a empresa”, observa. 

 Ela  destaca ainda que as exigências do pregão excluem qualquer possibilidade de participação de empresas do DF.

O JBr procurou o governo  Agnelo para comentar o assunto, mas não houve resposta até o fechamento desta edição.

Ponto de Vista

“Uma artimanha para fazer caixa para o próximo governo” é a definição usada pelo cientista político David  Fleischer para o emblemático campo de suspeitas que envolvem o pregão. “O Tribunal de Contas tem que barrá-lo novamente. Sugiro que qualquer cidadão entre com uma ação popular contra a contratação”, estimula. O cientista político acredita que talvez exista uma conexão entre as empresas interessadas na concorrência e o GDF. “O ideal é que se verifique de forma detalhada se há algum tipo de favorecimento. Caso exista, o processo deve ser vetado, sem dúvida”, disse o especialista.

 Planejamento posto em xeque
Para o especialista em Administração Pública José Matias-Pereira, o aumento expressivo do valor do contrato demonstra uma situação peculiar. “Nós estamos diante de uma licitação totalmente fora dos padrões. Afinal, existe uma referência de licitação”, diz.
Em sua avaliação, o robusto montante levantado pelo pregão evidencia a falta de planejamento. “O problema não é a falta de orçamento, pois tem dinheiro para queimar. O grande problema é a gestão ineficiente. Isso prova que o governo não está preparado para acompanhar questões com esse nível de evidência”, explana.
Em meio a  informações sem coerência que marcam a contratação, José Matias-Pereira cobra uma justificativa para  os cidadãos. “Quando nos deparamos com a triste realidade que vivemos, na qual os serviços públicos essenciais são de baixa qualidade, a grande preocupação é a de que esse tipo de irregularidade  possa  estar se repetindo em diversas áreas”, critica.
O especialista   frisa que no período que antecede as eleições costumam surgir  mecanismos de arrecadação. Mas ele destaca   não fazer qualquer tipo de acusação, pedindo apenas transparência para esse tipo de processo.

Fonte: Da redação do clicabrasilia.com.br

Dilma torra R$ 22 mil por dia em suíte da Tiffany em Nova York

O valor equivale a 32,5 salários mínimos por dia, ou quase 700 Bolsas-Família. A presidente já achou suítes presidenciais gratuitas "acanhadas".

Tiffany Suite at St Regis New York 507x338 Dilma torra R$ 22 mil por dia em suíte da Tiffany em Nova YorkOstentação deveria ser crime punido no Código Penal? Essa idéia já foi proposta pelo blogueiro progressista Leonardo Sakamoto, que acredita que o crime é culpa da vítima, e não do criminoso. O mesmo pensamento de quem acha que um estupro é culpa do tamanho da saia da mulher estuprada.
Será que ele vai propor encaixar em algum crime os gastos da presidente petista Dilma Rousseff em Nova York? Talvez no mesmo dia em que reclamar do racismo do blog da Dilma contra Joaquim Barbosa. (caso reincidente, diga-se).
A minha, a sua, a nossa presidente Dilma Rousseff fez uma viagem de uma semana a Nova York, para reunião da Assembleia Geral das Nações Unidas, onde discursou. Dilma se hospedou no luxuosíssimo hotel St. Regis, na suíte assinada pela joalheria Tiffany and Co., conforme informa o site Glamurama (nome digno). A suíte é equipada com três quartos, lustres de cristal na sala e equipe de mordomos que falam português (o inglês tá meio capenga, né, presidenta?).
 Dilma torra R$ 22 mil por dia em suíte da Tiffany em Nova YorkA brincadeira sai pela bagatela de pouco mais de US$ 10 mil, ultrapassando os R$ 22 mil reais. Por dia, durante uma semana. Nada mal para uma presidente que “tirou 13 mil famílias da miséria” lhes dando R$ 2 reais por mês. 0.00909090909% do que está gastando por dia em Nova York. Aquilo que foi festejado no R7 com manchetes como “Governo Lula conquista os ricos para tirar 24 milhões da miséria”.
É uma repetição do que a não-católica Dilma (discípula da pouco conhecida “Nossa Senhora de Maneira Geral”) fez em Roma para ver o papa (ou seja, torrar dinheiro do brasileiro, inclusive do brasileiro que não gosta dela, apenas e tão somente para tentar se reeleger perante seu eleitorado católico).
Na ocasião, Dilma malgastou R$ 5.039,00, ou 7,5 salários mínimos, na “Grand Luxe Suite” do hotel Westin Excelsior, ao invés de se hospedar na luxuosa embaixada brasileira. O jornal espanhol ABC, acostumado com a pouca austeridade do rei Juan Carlos no trato com o dinheiro dos espanhóis (aquele que foi caçar elefantes em Botsuana enquanto o país quebrava), se assustou com o quanto Dilma gasta dinheiro do brasileiro à toa.
Mas isso são tempos passados. Agora, em NY, os gastos de Dilma sobem para modestos 32,5 salários mínimos por dia. O dinheiro total pagaria quase 700 Bolsas-Famílias (mas pobre lá vai ler jornal? que comam brioches). É um pouquinho a mais do que se costuma gastar numa lua-de-mel.
Aliás, estranha-se a comitiva que Dilma sempre leva em viagens ligadas apenas a aparições de chefes de governo. Por exemplo, por que levar Aloízio Mercadante, ministro da Educação, para essas viagens luxuosas? Enquanto o ENEM entra na última fase (aquela prova em que o PT sempre fez burrada, todo ano), o ministro da Educação está em NY com a presidente Dilma com seus ostensivos gastos.
St Regis New York Tiffany Suite 300x217 Dilma torra R$ 22 mil por dia em suíte da Tiffany em Nova YorkMas dá pra piorar.
Dilma já considerou que uma suíte presidencial de 81 m² é “acanhada”, preferindo, ao invés de aceitar a suíte com varanda paga pelo governo sul-africano, gastar US$ 94,1 mil via Itamaraty para pagar uma suíte melhorzinha no Hilton. Dilma pode livremente pegar o dinheiro do brasileiro, que qualquer esquerdista sabe que brota em árvore, e o povo e a “classe média” não precisam trabalhar para que ele passe a existir, e torrar no  luxo burguês que quiser, sem medo de Marilena Chaui ou Leonardo Sakamoto darem um pio.
Dessa vez, Dilma também queria a suíte presidencial, bem mais cara. Mas o quarto já estava ocupado.
Sua resposta anterior a tantos gastos foi um alívio para o povo e o jornalismo brasileiro, tão investigativo, pentelho e golpista com a nossa presidente: passou a tratar tais gastos como sigilo. De fato, informações muito importantes para a segurança do país. Ou ao menos para a reeleição de uma das piores presidentes que o Brasil já teve (e a concorrência nesse quesito é acirradíssima).
Apenas relembrando só o histórico ultra-recente de torrefação de dinheiro do povo, Dilma já evaporou US$ 121,3 mil só em hospedagem e diárias de servidores em Atenas. Para o jantar de trabalho da presidente e comitiva em Granada, a embaixada pediu € 4.000.
Ninguém foi para a rua ou fez protestos contra isso. Nenhuma reclamação dos que vivem apontando o dedo contra “os ricos” e “a classe média”, e culpando a violência brasileira de 50 mil homicídios por ano na “desigualdade social”. Silêncio total. E obediente.
st.regisny Dilma torra R$ 22 mil por dia em suíte da Tiffany em Nova YorkIsso se dá na mesma semana em que as contas mostram que o Estado tomou à força do brasileiro, só em 2013 (que ainda não acabou), apenas R$ 3 bilhões por dia em impostos. Notícia que passa como nota de rodapé em qualquer jornal, para depois a militância petista disfarçada de jornalismo dizer que o PT e a presidente fez muito mais pelo país do que qualquer um de seus opositores.
O que você faria com R$ 3 bilhões por dia para 190 milhões de pessoas? Talvez um tiquinho mais do que deixar que os pobres reutilizem seringas descartáveis na rede pública enquanto discursa vendendo a esparrela de que “o SUS está à beira da perfeição” (“dá até vontade de ficar doente para ser tratado aqui!”) para entupir o país de médicos cubanos. Isso é um exemplo aleatório. Daria pra fazer um pouquinho mais? Pergunte a qualquer pivete que jogue Sim City.
O que é toda a corrupção de um país corrupto perto do que fazem os presidentes do PT legalmente?

Mas, ah, se fosse um tucano, hein?


Chefe do CADE omite ligação com o PT antes de denúncias contra o PSDB

Presidente do CADE omitiu em ao menos 4 currículos oficiais ter trabalhado para o deputado do PT responsável por denúncias que tentavam atingir o PSDB.


vinicius cade 507x338 Chefe do CADE omite ligação com o PT antes de denúncias contra o PSDBQuando, em julho passado, o caso Siemens ganhou espaço nas principais manchetes nacionais, integrantes do governo Geraldo Alckmin, do PSDB, foram os primeiros a dizer que o PT estaria utilizando o CADE em prol de seus interesses eleitorais, soltando dados sigilosos de forma seletiva, sempre a atingir os principais adversários do partido. Uma matéria de ontem no Estadão veio dar mais força a essa tese:
O presidente do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), Vinícius Marques de Carvalho, omitiu em ao menos quatro currículos oficiais ter trabalhado para o deputado estadual Simão Pedro (PT), responsável por representações que apontavam suspeitas de formação de cartel, superfaturamento e pagamento de propina envolvendo contratos do Metrô e da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM).
Documento da Assembleia Legislativa paulista registra a passagem de Carvalho pela chefia de gabinete de Simão Pedro entre 19 de março de 2003 e 29 de janeiro de 2004.O vínculo não consta de nenhum currículo oficial apresentado por ele desde 2008, quando passou a ocupar cargos no conselho. A omissão ocorreu, inclusive, quando ele viabilizou sua indicação à presidência do Cade pelo Senado em 2012. “Foi provavelmente um lapso”, disse ao Estado o presidente do Cade.
(grifos nossos)
A versão do deputado que envolvido fala, na verdade, em coincidência:
Simão Pedro, que hoje ocupa o cargo de secretário de Serviços da gestão Fernando Haddad (PT) na capital paulista, afirmou que se trata de uma coincidência o fato de o caso Siemens, denunciado inicialmente por seu gabinete, emergir no Cade após seu antigo assessor ter assumido a presidência do órgão.
(grifos nossos)
Uma coincidência bem conveniente aos interesses do PT:
Em um documento enviado ao Senado pela então ministra da Casa Civil Erenice Guerra, em 2010, por exemplo, Carvalho lista suas “atividades profissionais” de fevereiro de 2002 a janeiro de 2003 e, na sequência, as de fevereiro de 2005 a fevereiro de 2006. Há um hiato justamente no período em que atuou para o deputado petista. Na ocasião, Carvalho era conselheiro do Cade e estava sendo reconduzido ao cargo. O currículo é detalhado, com nove páginas, elenca oito “atividades profissionais”, mas silencia sobre a passagem pelo gabinete de Simão Pedro. Em 2012, a ministra Gleisi Hoffmann, da Casa Civil, também encaminhou o currículo de Carvalho ao Senado. Ela apresentava seu nome para a presidência do Cade por quatro anos. A relação de “atividades profissionais” não mencionou, igualmente, sua passagem pela Assembleia Legislativa.
Os senadores aprovam as indicações para cargos públicos com base em sabatina e no currículo que recebem da Casa Civil. A única menção ao trabalho na Assembleia consta de documento enviado ao Senado em 2008, na primeira indicação de Carvalho para o conselho. Na ocasião, ele informou que foi chefe de gabinete na Assembleia, sem citar o deputado estadual petista.
(grifos nossos)
O PSDB paulista já se manifestou de forma a repudiar essa suposta coincidência:
O presidente do Diretório Estadual do PSDB-SP, deputado Duarte Nogueira, considerou nesta quarta-feira, 25, “gravíssima” a denúncia de que o presidente do Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica), Vinícius Marques de Carvalho, omitiu em seus currículos, inclusive nos utilizados pela Casa Civil , sua atuação como chefe de gabinete do deputado estadual paulista Simão Pedro, do PT. Na sua avaliação, “é repugnante” o governo petista de Dilma Rousseff “utilizar o Cade em uma campanha político-eleitoral”. E frisou: “É uma demonstração evidente do aparelhamento do Estado. Do contrário, Carvalho não teria escondido das autoridades seu DNA petista.”
(grifos nossos)
O deputado Duarte Nogueira lembra inclusive que toda a operação do CADE foi cirurgicamente direcionada aos principais adversários do PT:
Para Nogueira, o imbróglio com o Cade é “mais um caso desastroso de aparelhamento dos órgãos públicos federais pelo PT e seu uso ostensivo para obter na base da mentira vantagens eleitorais que os inquilinos do poder federal não conseguem nas urnas”. O tucano disse que a decisão de manter em sigilo seu vínculo com o PT pode explicar as decisões tomadas posteriormente pelo presidente do Cade com relação ao processo de investigação de formação de cartel por empresas que atuam no setor de transportes sobre trilhos. “Como se sabe, o Cade concentrou a investigação apenas em Estados governados por adversários políticos do PT, como São Paulo, apesar das mesmas empresas atuarem em todo o território nacional, inclusive em contratos com o Governo Federal”, frisou.
(grifos nossos)
Por se ver como vítima de um cartel protagonizado pela Simens, o governo de São Paulo processará a empresa alemã. E sugere que o governo federal mantenha postura semelhante com seus contratos já que recentemente comprou trens para Porto Alegre e Belo Horizonte com apenas um concorrente.

Fonte: O Implicante 


Número de parlamentares investigados bate recorde

Levantamento exclusivo da Revista Congresso em Foco mostra que tramitam no Supremo 542 inquéritos e ações contra 224 parlamentares federais. Saiba quem são eles

Nunca tantos congressistas estiveram sob a mira da Justiça. De cada dez parlamentares, quatro estão pendurados no Supremo Tribunal Federal (STF) por suspeita de participação em crimes. É o que revela levantamento exclusivo, que ocupa 20 páginas da sétima edição da Revista Congresso em Foco, à venda nas principais bancas (veja onde comprar a revista em Brasília) e também disponível em versão digital (acesso gratuito para assinantes do UOL). São 224 deputados e senadores que respondem a 542 inquéritos e ações penais. Um recorde, desde que o Congresso em Foco começou a fazer, de maneira pioneira, esse tipo de pesquisa, em março de 2004.

O número supera em 17% o total de congressistas apurado em nosso levantamento anterior, publicado na terceira edição da revista, em junho do ano passado. Na época, 191 parlamentares estavam sob investigação no Supremo, único foro competente para julgar crimes cometidos por deputados, senadores e outras autoridades. ...

O senador Lindbergh Farias (PT-RJ) e os deputados Paulo César Quartiero (DEM-RR) e Lira Maia (DEM-PA) são os parlamentares com mais pendências no STF atualmente. Cada um deles é alvo de 13 acusações, considerando ações penais e inquéritos. A bancada federal de sete estados – Acre, Alagoas, Amazonas, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Rondônia e Roraima – tem mais da metade de seus integrantes sob suspeita. No caso do Mato Grosso, 91% dos parlamentares aguardam julgamento de ações ou inquéritos no Supremo. Dentre os partidos, a liderança é do PMDB: 54 dos seus cem congressistas estão às voltas com pendências criminais no STF. A pesquisa foi realizada entre 13 de junho e 14 de agosto de 2013.

Entre as acusações que recaem sobre os parlamentares, há desde crimes graves como homicídio, corrupção e envolvimento com o narcotráfico até denúncias relativas a irregularidades – por vezes, de caráter formal – em campanhas eleitorais. Além de trazer a lista completa dos senadores e deputados federais que respondem a acusações no Supremo, a reportagem traz uma série de gráficos mostrando a evolução dos processos contra congressistas desde 2005; a incidência de denúncias nas principais bancadas dos sindicalistas, ruralistas e evangélicos; e a distribuição das acusações por estados e por partido.

A reportagem também busca respostas para as causas do acúmulo de processos contra políticos no STF. O tema é analisado por juristas e cientistas políticos, que associam o fenômeno principalmente às falhas do sistema judiciário brasileiro e à ineficácia do chamado foro privilegiado, que faz do Supremo o foro exclusivo para julgar crimes de deputados e senadores. O tribunal, na opinião de um dos seus ministros, Marco Aurélio Mello, “está inviabilizado” pela sobrecarga de processos judiciais.

Por Eduardo Militão e Edson Sardinha
Fonte: Congresso em Foco - 25/09/2013

A relação abaixo traz os nomes dos senadores e deputados federais que, segundo levantamento feito pela Revista Congresso em Foco entre 13 de junho e 14 de agosto de 2013, respondiam a acusações criminais no Supremo Tribunal Federal (STF). Todos os parlamentares foram procurados, mas nem todos prestaram esclarecimentos. Veja quem são os parlamentares acusados, quais são as acusações e a íntegra de suas explicações.

Senadores

Deputados

Prisão após 2ª instância: quais ministros do STF mudaram de opinião – e de voto?

A decisão do ministro Marco Aurélio Mello de conceder uma liminar monocrática autorizando presos condenados em segunda instância a ped...