PARA QUE VOCÊS COMPROVEM COMO FUNCIONA A CABEÇA DOS VERMELHOS !

O Fato: um grupo composto por petistas, cutistas, emessetistas e congêneres pregava na PUC de Goiás a revolução proletária, quando um jovem do ensino médio, lá presente, questionou a fala dos palestrantes e acabou sendo ofendido e agredido. 
Pasmem, em pleno auditório de uma universidade católica !

Essas já freqüentes ocorrências permitem entender como opera a mente desses extremistas e do que eles serão capazes de fazer caso consigam demolir o que ainda resta de estado democrático no Brasil.
Assistam ao vídeo no atalho a seguir e melhor entendam o episódio.

Marcelo Odebrecht ameaça derrubar a República

“Terão de construir mais 3 celas: para mim, Lula e Dilma”, dizia Emilio Odebrecht, sobre possível prisão do filho. O presidente da Odebrecht, Marcelo, foi preso nesta sexta



Desde que o avançar inexorável das investigações da Lava Jato expôs ao Brasil o desfecho que, cedo ou tarde, certamente viria, o mercurial empresário Emilio Odebrecht, patriarca da família que ergueu a maior empreiteira da América Latina, começou a ter acessos de raiva. Nesses episódios, segundo pessoas próximas do empresário, a raiva – interpretada como ódio por algumas delas – recaía sobre os dois principais líderes do PT: a presidente Dilma Rousseff e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A exemplo dos presidentes da Câmara, Eduardo Cunha, e do Senado, Renan Calheiros, outros dois poderosos alvos dos procuradores e delegados da Lava Jato, Emilio Odebrecht acredita, sem evidências, que o governo do PT está por trás das investigações lideradas pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot. “Se prenderem o Marcelo (Odebrecht, filho de Emilio e atual presidente da empresa), terão de arrumar mais três celas”, costuma repetir o patriarca, de acordo com esses relatos. “Uma para mim, outra para o Lula e outra ainda para a Dilma.”

Na manhã da sexta-feira, 19 de junho de 2015, 459 dias após o início da Operação Lava Jato, prenderam o Marcelo. Ele estava em sua casa, no Morumbi, em São Paulo, quando agentes e delegados da Polícia Federal chegaram com o mandado de prisão preventiva, decretada pelo juiz Sergio Moro, da 13ª Vara Federal da Justiça Federal do Paraná, responsável pelas investigações do petrolão na primeira instância. Estava na rua a 14ª fase da Lava Jato, preparada meticulosamente, há meses, pelos procuradores e delegados do Paraná, em parceria com a PGR. Quando ainda era um plano, chamava-se “Operação Apocalipse”. Para não assustar tanto, optou-se por batizá-la de Erga Omnes, expressão em latim, um jargão jurídico usado para expressar que uma regra vale para todos – ou seja, que ninguém, nem mesmo um dos donos da quinta maior empresa do Brasil, está acima da lei. Era uma operação contra a Odebrecht e, também, contra a Andrade Gutierrez, a segunda maior empreiteira do país. Eram as empresas, precisamente as maiores e mais poderosas, que ainda faltavam no cartel do petrolão. Um cartel que, segundo a força-tarefa da Lava Jato, fraudou licitações da Petrobras, desviou bilhões da estatal e pagou propina a executivos da empresa e políticos do PT, do PMDB e do PP, durante os mandatos de Lula e Dilma.

Os comentários de Emilio Odebrecht eram apenas bravata, um desabafo de pai preocupado, fazendo de tudo para proteger o filho e o patrimônio de uma família? Ou eram uma ameaça real a Dilma e a Lula? Os interlocutores não sabem dizer. Mas o patriarca tem temperamento forte, volátil e não tolera ser contrariado. Também repetia constantemente que o filho não “tinha condições psicológicas de aguentar uma prisão”. Marcelo Odebrecht parece muito com o pai. Nas últimas semanas, segundo fontes ouvidas por ÉPOCA, teve encontros secretos com petistas e advogados próximos a Dilma e a Lula. Transmitiu o mesmo recado: não cairia sozinho. Ao menos uma dessas mensagens foi repassada diretamente à presidente da República. Que nada fez.
Quando os policiais amanheceram em sua casa, Marcelo Odebrecht se descontrolou. Por mais que a iminência da prisão dele fosse comentada amiúde em Brasília, o empresário agia como se fosse intocável. Desde maio do ano passado, quando ÉPOCA revelara as primeiras evidências da Lava Jato contra a Odebrecht, o empresário dedicava-se a desancar o trabalho dos procuradores. Conforme as provas se acumulavam, mais virulentas eram as respostas do empresário e da Odebrecht. Antes de ser levado pela PF, ele fez três ligações. Uma delas para um amigo que tem interlocução com Dilma e Lula – e influência nos tribunais superiores em Brasília. “É para resolver essa lambança”, disse Marcelo ao interlocutor, determinando que o recado chegasse à cúpula de todos os poderes. “Ou não haverá República na segunda-feira.”
>> A reportagem de maio de 2014 de ÉPOCA sobre evidências de corrupção e caixa dois num contrato da Petrobras com a Odebrecht

Antes mesmo de chegar à carceragem em Curitiba, Marcelo Odebrecht estava “agitado, revoltado”, nas palavras de quem o acompanhava. Era um comportamento bem diferente de outro preso ilustre: o presidente da Andrade Gutierrez, Otávio Azevedo. Otávio Azevedo, como o clã Odebrecht, floresceu esplendorosamente nos governos de Lula e Dilma. Tem uma relação muito próxima com eles – e com o governador de Minas Gerais, o petista Fernando Pimentel, também investigado por corrupção, embora em outra operação da PF. Otávio Azevedo se tornou compadre de Pimentel quando o petista era ministro do Desenvolvimento e, como tal, presidia o BNDES.

Não há como determinar com certeza se o patriarca dos Odebrechts ou seu filho levarão a cabo as ameaças contra Lula e Dilma. Mas elas metem medo nos petistas por uma razão simples: a Odebrecht se transformou numa empresa de R$ 100 bilhões graças, em parte, às boas relações que criou com ambos. Se executivos da empresa cometeram atos de corrupção na Petrobras e, talvez, em outros contratos estatais, é razoável supor que eles tenham o que contar contra Lula e Dilma.

A prisão de Marcelo Odebrecht encerra um ciclo – talvez o maior deles – da Lava Jato. Desde o começo, a investigação que revelou o maior esquema de corrupção já descoberto no Brasil mostrou que, em 2015, é finalmente possível sonhar com um país com menos impunidade. Pela primeira vez, suspeitos de ser corruptores foram presos – os executivos das empreiteiras. Antes, apenas corruptos, como políticos e burocratas, eram julgados e condenados. E foi precisamente esse lento acúmulo de prisões, e as delações premiadas associadas a elas, que permitiu a descoberta de evidências de corrupção contra Marcelo Odebrecht, o empreiteiro que melhor representa a era Lula. Foram necessárias seis delações premiadas, dezenas de buscas e apreensão em escritórios de empresas e doleiros e até a colaboração de paraísos fiscais para que o dia 19 de junho fosse, enfim, possível.
 
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As provas contra a Odebrecht
Os documentos obtidos pela Lava Jato mostram como a empreiteira seguiu o roteiro de obras superfaturadas e obteve informações privilegiadas para acertar contratos com a Petrobras
E-mail do assessor de Marcelo Odebrecht fala em superfaturamento (Foto: Reprodução)
Diretor da Odebrecht Rogério Araújo avisa que sabia de orçamento interno da Petrobras (Foto: Reprodução)
A Polícia Federal anexou na investigação mensagens de outro empreiteiro, Léo Pinheiro, da OAS.  (Foto: Reprodução)
>> Continue lendo esta reportagem em ÉPOCA desta semana 
Revista ÉPOCA - capa edição 889 - Ele ameaça derrubar a República (Foto: Revista ÉPOCA/Divulgação)

O deputado de R$ 35 milhões



BRASÍLIA - Quanto vale um deputado influente, com currículo estrelado e livre acesso ao Palácio do Planalto? Se estivermos falando de Antonio Palocci, a resposta é R$ 35 milhões. Essa foi a bolada que ele faturou enquanto exercia seu último mandato na Câmara, de 2007 a 2010.
O dinheiro foi pago à empresa do ex-ministro por nada menos que 60 clientes. Em quatro anos, ele recebeu de bancos, planos de saúde, empreiteiras, escritórios de advocacia e até fabricantes de telhas. Ao menos uma das contratantes, do setor petroquímico, é investigada na Lava Jato.
Quando a Folha revelou seus negócios, em 2011, o petista disse que atuava como consultor. Os verdadeiros consultores legislativos, que são servidores concursados, deveriam ter protestado. Depois de Palocci, o termo passou a denominar legisladores que fazem bicos milionários.
A atividade paralela pode não ser proibida, mas é incompatível com o cargo. Os parlamentares já recebem subsídio de R$ 33,7 mil, fora auxílios e verbas de gabinete. É o bastante para viver bem, sem precisar passar o pires entre empresários que têm interesses a defender em Brasília.
O petista também alega que declarou seus rendimentos à Receita, o que não resolve o problema. Como sua empresa era protegida pelo sigilo fiscal, o eleitor não ficou sabendo para quem ele trabalhava. Seus clientes só vieram à tona porque ele entrou na mira do Ministério Público.
Palocci ficou rico, embora não tenha batido os R$ 39 milhões de faturamento da empresa de José Dirceu. A depender dos dois ex-ministros, o PT já poderia ter mudado a sigla para PC: Partido dos Consultores.
É grave a crise no Rio. Na manhã desta terça, o governador Luiz Fernando Pezão, 1,90 m de altura, apertava-se em um voo da Avianca para Brasília. No tempo das vacas gordas, seu antecessor, Sérgio Cabral, esbanjava R$ 3,5 milhões anuais pelo conforto de jatinhos executivos.

Confisco da poupaça

Denúncia:

O que está por trás da onda de saques da poupança?
A verdade perturbadora que coloca em risco
os dois pilares patrimoniais da família brasileira: a poupança e o imóvel

Caro leitor,
As próximas linhas são reveladoras.
Há uma verdade inconveniente que irá afetar o patrimônio de todas as famílias. Ninguém está livre dos seus desdobramentos.
O problema é muito mais relevante do que a simples perda de atratividade da poupança com o avanço da inflação...
... e coloca em rota de colisão os dois principais pilares de sustentação da estrutura financeira do brasileiro: a poupança e o imóvel.
Não se trata de aposta ou projeção minha, mas de algo que  JÁ ESTÁ ACONTECENDO:
 
As manchetes acima são recentes, veiculadas nos jornais de maior circulação do País.
Ainda assim, não transmitem a real dimensão do problema. Por isso, passaram relativamente despercebidas do grande público. Os jornais e seus leitores ainda não capturaram os desdobramentos materiais que essa dinâmica pode assumir. E há um motivo para isso: seus impactos ainda não foram sentidos de fato e estão sendo subestimados.
O alerta em questão envolve o verdadeiro confisco da poupança e o risco de quebra estrutural do setor imobiliário como um todo, o que afetará tanto o preço das moradias quanto dos aluguéis e das parcelas de quem possui imóvel financiado.
Reitero: ninguém está livre desses impactos. NINGUÉM.
A velocidade de deterioração do problema é espantosa. Você deve tomar medidas de proteção IMEDIATAMENTE.
Atenção para o infográfico abaixo:
 
O alerta acima já seria grave.
Mas, infelizmente, a situação é ainda pior.
O atual ritmo de retirada de recursos da poupança, sugerido no gráfico, não se manterá.
Será acelerado.
Nas próximas linhas, mostrarei por que simplesmente não há como solucionar o problema de um (poupança) sem agravar (ou mesmo colapsar) o outro (imóveis).
Aproveite enquanto este documento ainda está no ar para verificar como o seu caso será afetado, e o que ainda pode fazer para resguardar o seu patrimônio.

A verdade sobre o confisco
Você sabia que aproximadamente 65% dos recursos investidos pelos brasileiros na poupança são utilizados pelos bancos para o financiamento imobiliário?
E se eu lhe disser que, de janeiro a maio de 2015, exatamente R$ 32,3 bilhões foram simplesmente subtraídos da poupança?
Trata-se do pior saldo líquido da história da poupança desde que as apurações começaram, em 1995.
Um número que vem piorando:
Janeiro: R$ - 5,53 bilhões
Fevereiro: R$ - 6,26 bilhões
Março: R$ - 11,43 bilhões
Abril: R$ - 5,85 bilhões
Maio: R$ - 3,19 bilhões

O que está por trás do nível histórico de saques?
Por que tanta gente está fugindo da poupança?
Há 3 questões principais que explicam esse movimento:
1. Rumores de confisco: no mês de março aconteceu um caso emblemático neste sentido. O governo emitiu comunicado desqualificando rumores que circulavam em redes sociais e aplicativos de trocas de mensagens. Ainda que infundados, os boatos de confisco alimentam a sensação de desconfiança em quem mantém dinheiro em poupança.

2.
A piora na atratividade : a poupança rende em média 7% ao ano hoje, contra inflação oficial (IPCA) de 8,17% em doze meses. Diante da escalada da inflação, manter dinheiro na poupança é equivalente a destruir poder de compra;

3.
A estagnação econômica (ALERTA): com inflação alta, aumento do desemprego e queda dos salários, o brasileiro está sacando suas reservas da poupança para fechar as contas do mês, e não está conseguindo repor esse dinheiro sacado. O fluxo mensal não tem sido suficiente, portanto ele acessa o seu estoque de poupança.

Como você pode ver, o confisco em si é bem diferente do que a maioria das pessoas imagina…
Não há qualquer embasamento nos rumores de tomada das reservas das pessoas pelo governo. Trata-se de boatos inverídicos e infundados.
Precisamos elevar o nível deste debate.
A denúncia em questão é séria e diz respeito ao confisco velado da poupança - e como ele poderá provocar uma quebra estrutural do mercado imobiliário, afetando desde o preços das moradias, à decisão de compra/venda do imóvel e o valor da parcela de quem possui financiamento imobiliário.
Um alerta que não pode ser ignorado, cujos primeiros reflexos já começam a ser sentidos.

É importante notar que os pontos acima vão muito além da simples perda de atratividade da poupança com o avanço da inflação, e não explicam apenas o recorde histórico de saques…
… como, também, indicam que o problema irá se agravar.
Rigorosamente TODOS os elementos apontam para um aumento do ritmo de saques da poupança.

Dentre eles:
a) A deterioração das expectativas de inflação : de acordo com os top 5 principais acertadores de projeções do relatório Focus do Banco Central, referente à apuração da primeira semana de junho, o IPCA irá a 8,79% em 2015;

b)
O excesso de concentração: há poucos poupadores representando fatia elevada do total de recursos. Segundo levantamento do Fundo Garantidor de Crédito (FGC), a concentração de valores depositados na caderneta de poupança, desde 2006, nunca foi tão grande quanto é hoje. O retrato é alarmante: 85% dos recursos aplicados na poupança estão na faixa acima de R$ 10 mil, sendo que esses aportes foram feitos por um grupo de apenas 9% dos investidores. A falta de diversificação torna eventuais saques oriundos desse pequeno grupo algo de impacto extremamente relevante sobre o volume total de recursos.

c)
Desaceleração econômica e chegada da crise ao mercado de trabalho: segundo dados do IBGE, a taxa de desemprego atingiu em abril de 2015 seu maior nível dos últimos quatro anos, crescendo 33% em relação à taxa apurada em abril de 2014.
Teremos em 2015 o sétimo pior desempenho da economia brasileira em 100 anos.
O PIB brasileiro caiu 0,2% no primeiro trimestre de 2015. As projeções são de que irá cair 0,5% no segundo trimestre deste ano.
Considerando a projeção de consenso, chegamos a um impacto negativo de 3% sobre a renda per capita do brasileiro.
No fim de março, dados do IBGE mostraram que o PIB per capita caiu a R$ 27.229 em 2014, pior resultado desde 2009, ano de crise internacional.
Em 2015 teremos o segundo ano consecutivo de queda na renda per capita. E 2016 será o terceiro.
Com menos gente trabalhando e poder de compra do salário cada vez menor, a tendência de retirada de recursos da poupança pelo cidadão para cobrir suas necessidades mensais só faz aumentar.
d) A tendência das taxas de juros: tomando por base as projeções do relatório Focus do Banco Central, na apuração do início de junho, a taxa básica de juros da economia brasileira (Selic) terminará este ano na casa de 14%.
Até então não há qualquer prognóstico de retorno da Selic a um dígito no curto ou médio prazos, tendo em vista, dentre outros fatores, a fuga de capitais do Brasil (que faz o dólar disparar) e a escalada da inflação.
Tanto a disparada do dólar quanto da inflação seriam seriamente agravados no caso de uma redução significativa da taxa básica de juros.
Pela regra atual, quando a taxa Selic está maior do que 8,5% ao ano, a poupança rende 0,5% ao mês mais a Taxa Referencial (TR), atualmente próxima de zero.
Com isso, a rentabilidade atual da poupança é muito próxima de 7% ao ano.
Uma Selic mais elevada aumenta a atratividade de títulos públicos como o Tesouro Selic (antiga LFT), que remunera de acordo com o percentual da Selic, oferecendo ao aplicador rentabilidade substancialmente superior (na casa de 13% ao ano em termos nominais).
Deduzindo todos os impostos, ainda temos rentabilidade da ordem de 10% ao ano para esse título, que oferece liquidez de resgate diária e perfil de risco mais conservador do que a poupança.
O gráfico abaixo dá alguns exemplos da média de rentabilidade de outras aplicações conservadoras em 2015. Note que TODAS elas pagam mais do que a poupança:  
O verdadeiro confisco da poupança já ocorre de forma velada e não depende de qualquer medida extrema do governo e de bancos estatais, como chegou a ser disseminado por boatos absurdos.
Há uma infinidade de aplicações convencionais com perfil de risco semelhante (senão melhor) do que o da poupança rendendo mais.
Portanto, manter dinheiro na poupança, hoje, NÃO é uma decisão  racional.
A decisão racional para você é SACAR o dinheiro da poupança.
Mas e se todo mundo perceber isso, e sacar o dinheiro da poupança?

Qual a consequência imediata disso?

A resposta é simples: ficará cada vez mais difícil financiar a casa própria.
Novamente, não se trata de aposta ou projeção minha, mas de algo que já vem acontecendo, e cujo impacto ainda é subestimado.
Comprovação:
No início de maio deste ano, a Caixa Econômica Federal, responsável por três de cada quatro financiamentos imobiliários no Brasil, anunciou a alteração das regras para compra de imóveis usados:
Antes: a Caixa financiava até 80% do valor do imóvel de até R$ 750 mil, e até 70% de imóveis acima desse valor.
Agora: passou a financiar no máximo 50% do imóvel de até R$ 750 mil, e somente 40% de imóveis com valor superior a isso.
Ou seja...
Quem tinha o plano de adquirir uma casa ou apartamento de R$ 400 mil, invés de precisar de R$ 80 mil para dar de entrada, agora precisará ter R$ 200 mil no ato.
Essa mudança por si só torna muito mais difícil a aquisição de um imóvel usado.
Note que o exemplo acima diz respeito a uma mudança de regra da Caixa, que é responsável por nada menos do que 3 a cada 4 financiamentos imobiliários no Brasil...
Mas é apenas um exemplo, de algo bem mais abrangente:
 
As consequências são óbvias e preocupantes.
Se as fontes de financiamento secam, reduz-se a procura por imóveis, o que pressiona os preços dos mesmos, e posteriormente o nível de lançamentos das incorporadoras...
Naturalmente, as incorporadoras buscarão, em segundo momento, ajustar as condições de oferta.
Com isso, é impactado tanto quem já possui imóvel (com a queda  no valor do seu bem) quanto sobre quem planeja comprar imóvel (pela maior dificuldade na obtenção de crédito).
Um terceiro grupo, de quem carrega financiamento imobiliário, sofrerá duplamente: tanto na queda do preço do imóvel quanto no potencial ENCARECIMENTO DO VALOR DA PARCELA DO FINANCIAMENTO (desdobramento que será abordado na sequência).
O setor imobiliário como um todo já sofre consequências sérias.
Das 13 maiores incorporadoras imobiliárias brasileiras, com receita superior a R$ 100 milhões no primeiro trimestre, 6 delas simplesmente não lançaram NADA  nos três primeiros meses deste ano.
Isso mesmo: três meses sem lançar absolutamente NENHUM empreendimento.
Do que essas companhias estão vivendo? Unicamente de vender o estoque que possuem.
Trata-se, por óbvio, de uma estratégia emergencial e insustentável - por maior que seja, o estoque uma hora acabará.
O fato é que seis dentre as treze maiores incorporadoras brasileiras não demonstraram confiança para lançar um projeto sequer durante os três primeiros meses de 2015.
Sabe a última vez que isso aconteceu?
Em 2008, no auge da crise...
Mas, naquela ocasião, apenas duas incorporadoras haviam passado um trimestre inteiro sem lançamento.

Minha Casa, Minha Vida: o estouro da bolha 
Não bastassem os problemas das construtoras, há outros riscos estruturais sérios no setor, relacionados, por exemplo, à reversão das políticas habitacionais adotadas nos últimos anos...
 
A manchete fala por si. Suas potenciais consequências são desastrosas.
Os problemas citados no decorrer desta carta-denúncia, bem como sua velocidade espantosa de disseminação, fazem a crise em questão chegar, rapidamente, às camadas mais baixas da população.
Os números do Ministério das Cidades mostram que os “inadimplentes” do programa, aqueles cujas parcelas estão atrasadas há mais de 90 dias, atingiram em março deste ano 21,8% do total de financiamentos concedidos na faixa 1 do programa.
O número é extremamente preocupante. Primeiro, porque mostra uma deterioração muito rápida: um ano atrás, o nível de inadimplentes desta faixa de programa estava em 17,5%.
Você faz ideia de qual a taxa de inadimplentes média do mercado imobiliário brasileiro como um todo no mesmo período?
Exato 1,7%.
Isso mesmo: hum vírgula sete. Contra 21,8% da Faixa 1 do Minha Casa Minha Vida.
Segundo, pois trata de um grupo cuja prestação mensal é de R$ 25 a R$ 80 por um período de 10 anos, o que representa apenas 5% do valor do imóvel que irão receber.
Ou seja, sentimos a priori um mero reflexo do que potencialmente será um rombo muito maior relacionado ao estouro da inadimplência do programa.
Diversas teses podem explicar esse aumento considerável da inadimplência do Minha Casa Minha Vida...
Além da piora da economia e da maior dificuldade de renda das famílias, é preciso se atentar para a dificuldade de controle e cobrança dos beneficiários, o que envolve desde questões como “bem de raíz” da família e o impacto político e social e barreiras legais à desapropriação.
Em tese “protegido" por tais questões, ciente da dificuldade de ser desapropriado, os beneficiários simplesmente estão deixando de pagar a prestação mensal do imóvel.
Isso não pode acabar bem.
Quais as soluções possíveis?
A esta altura, o que pode ser feito para evitar o colapso da poupança e dos imóveis?
Como uma questão está amarrada à outra, a saída óbvia seria devolver atratividade relativa à poupança.
Ou seja, haveria dois caminhos:

(i) reduzir os juros das outras aplicações
(ii) aumentar o rendimento da poupança
Essas seriam as soluções estruturais do problema.
Somente dessa forma o volume de recursos aplicado na caderneta de poupança reverteria a dinâmica atual, formando novamente uma base capaz de suportar as necessidades de crédito imobiliário.
Mas é justamente aí que mora o problema...
A briga atual do governo é pelo ajuste das contas públicas (ajuste fiscal) e retomada de credibilidade da política econômica.
Como o governo fará isso?
Em primeiro momento, controlando a inflação. Para, em seguida, criar um ambiente que permita a redução gradativa das taxas de juros, o que devolveria uma dinâmica de crescimento à economia, contra o quadro atual de recessão.
O cenário, no entanto, é de riscos inflacionários crescentes, dentre outros fatores, por:
- escalada do dólar (que puxa os preços de produtos e matérias- primas importados);
- aumento generalizado de impostos (reflexo da necessidade de maior arrecadação pelo governo para ajustar as contas públicas);
- liberação de preços represados durante o período eleitoral (aumento nas tarifas de energia, combustíveis, saneamento e preços administrados em geral).
Portanto, não há como reduzir a Selic em curto e médio prazos. É simplesmente impossível aumentar a atratividade da poupança reduzindo a rentabilidade das aplicações alternativas (i). Da mesma forma, a necessidade de conter gastos pelo governo limita a sua capacidade de prover estímulos do mesmo.
A fase atual é justamente de retirada das políticas de incentivo, como o fim de benefícios fiscais (vide IPI reduzido), redução sensível do orçamento público, restrições dos programas educacionais (como Fies)...
Enquanto isso, os saques da poupança se agravam e a velocidade de disseminação do problema da poupança e dos imóveis se multiplica.
Lembra o infográfico apresentado no início?
"No atual ritmo o início de retirada, os recursos da poupança disponíveis para o financiamento imobiliário poderão se esgotar no primeiro semestre de 2016”.
O colapso do sistema habitacional brasileiro tem data prévia marcada: daqui a seis meses.

Medidas emergenciais
Atento à gravidade do problema, o governo brasileiro anunciou no final de maio deste ano uma mudança nas regras do compulsório, que é o depósito obrigatório que os bancos comerciais têm de fazer junto ao Banco Central.
Dentre a série de medidas emergenciais:
(a) redução na alíquota do depósito compulsório de poupança de 10% para 5,5%,
(b) novas regras para emissão de LCIs (Letras de Crédito Imobiliário) e LCAs (Letras de Crédito Agrícola), elevando prazo mínimo de resgate e mudando vencimento de 60 para 90 dias.
As medidas liberarão R$ 22,5 bilhões do compulsório para os bancos usarem no crédito habitacional.
Portanto, são importantes.
Mostram que o governo está acompanhando o problema de perto, e
está se mexendo. Temos de elogiar a iniciativa.
Mas atente-se para um fato...
Os R$ 22,5 bi de “ajuda” ao setor equivalem à saída de recursos da poupança somente nos cinco primeiros meses de 2015: de R$ 32,3 bilhões.
E os saques continuam...
Ou seja: trata-se de uma medida paliativa, que apenas dá alguns meses de sobrevida, mas está longe de endereçar o problema.
E não estou sozinho nessa avaliação, mesmo porque é uma constatação aritmética...
Em entrevista ao Valor Econômico, Luiz França, ex-diretor de crédito imobiliário do Itaú, afirmou que:
“os R$ 22,5 bilhões liberados devem fazer com que o setor chegue até o fim do ano sem problemas. Depois disso, terão de ser discutidas mudanças mais estruturais do crédito imobiliário no Brasil”.
E os alertas se multiplicam.
Pela gravidade da questão, a agência de classificação Fitch Ratings informou sobre o risco de uma dinâmica de desvalorização expressiva nos preços dos imóveis brasileiros: 
O quadro a seguir, com dados do Banco Central, dá uma dimensão do problema - e da ausência de alternativas:
 
Note que nem mesmo na crise de 2008 medidas como a recém anunciada foram tomadas.
E não restam muitas alternativas para se atacar o problema. O que mais poderia ser feito?
Há quem argumente que a saída seria estimular outras fontes de crédito, como as Letras de Crédito Imobiliário.
Mas elas fatalmente encareceriam o financiamento, uma vez que envolvem custos de emissão e juros mais elevados comparativamente à poupança.
Além de envolveram uma questão curiosa...
O próximo gráfico mostra a evolução extraordinária de 60% para as letras imobiliárias e de 37% para as letras agrícolas num horizonte de apenas 12 meses:
 
A alta foi tão extraordinária que despertou a atenção do governo.
Como vimos, as regras de resgate de LCIs se tornaram mais rígidas, e os lastros para novas emissões também passarão a ser mais rigorosos.
O próximo passo?
Pululam notícias de provável taxação das LCIs, o que obviamente reduziria a atratividade deste título.

A última esperança
Peço um segundo de atenção novamente para a regra atual da poupança: quando a taxa Selic está maior do que 8,5% ao ano, a poupança rende 0,5% ao mês mais a Taxa Referencial (TR), atualmente próxima de zero.
Sabemos que, rumando ao patamar de 14%, a Selic está bem distante da linha d’água de 8,5%.
Mas, pela regra, há a prerrogativa de o governo elevar a Taxa Referencial (TR).Isso geraria um efeito multiplicador sobre a rentabilidade oferecida pela poupança, conferindo à aplicação maior atratividade.
Caso recorra à alternativa de elevação da TR, no entanto, o governo criaria um outro problema: os financiamentos imobiliários são indexados à taxa Referencial.
Apesar do erro de concordância no início da frase explicativa, o slide abaixo, retirado do website da Caixa Econômica Federal, resume a questão:
Dessa maneira, uma elevação da TR, que em tese solucionaria o problema para a poupança, criaria por conseguinte um efeito multiplicador sobre a parcela mensal de quem possui financiamento imobiliário.
Veja que a TR, atualmente próxima de zero, historicamente frequentou patamares bem mais elevados no Brasil.   
E nem precisaria um retorno aos níveis do passado para ocasionar uma ruptura significativa…
Com a TR atual próxima de zero, qualquer incremento na taxa teria impacto devastador.
Imagine multiplicar a parcela mensal do seu financiamento imobiliário por 2x?
E, ainda, ver a parcela de financiamento do imóvel crescer ao mesmo tempo que o seu imóvel perde valor…

O que você deve fazer IMEDIATAMENTE  para resguardar o seu patrimônio
Chegamos a algumas conclusões irrefutáveis até aqui:
 
Ninguém está livre dos desdobramentos.
Seu bem-estar, sua segurança pessoal e de sua família infelizmente dependem das circunstâncias.
Qual a melhor iniciativa que você pode tomar neste momento?
Preparamos um material especial a respeito, com o passo a passo sobre o que você deve fazer para minimizar tanto os riscos relacionados à poupança, quanto ao imóvel.
A gravidade da questão e os desdobramentos iminentes exigem cuidados imediatos .
Márcio Fenelon, especialista em imóveis com uma vida dedicada ao setor, vem estudando a fundo o problema sob a ótica do mercado imobiliário, e preparou um relatório especial esmiuçando  a questão.
Nele, Márcio indica OS PASSOS QUE VOCÊ PRECISA TOMAR DESDE JÁ PARA MINIMIZAR OS IMPACTOS SOBRE O SEU IMÓVEL, O SEU FINANCIAMENTO IMOBILIÁRIO E/OU A SUA DECISÃO DE COMPRA OU VENDA DE UM IMÓVEL NO MOMENTO.
Acredito, sinceramente, que trata-se do material mais abrangente sobre o tema já produzido no Brasil.
Um manual indispensável para o momento.
Mas apenas parte do problema (dos imóveis) estaria endereçado…

Paralelamente, nossos especialistas em consultoria financeira garantirão que você nunca mais deixará um centavo sequer na poupança, sendo corroído pela inflação.
Você terá acesso a uma aplicação MAIS SEGURA do que a  poupança, que rende O DOBRO da poupança, e com liquidez imediata , que lhe será apresentada em outro material indispensável - recebido imediatamente.
Temos plena ciência do quão difícil é o momento. Além dos guias para aplicação imediata acima, sobre imóveis e (alternativa à) poupança, preparamos um material especial com FONTES ALTERNATIVAS DE RENDA:  cinco alternativas para ficar rico sem depender do mercado de ações. Construir riqueza envolve muito mais do que somente investir nos mercados financeiros e a maioria das pessoas enriquece tomando essas cinco atitudes de forma consistente. O conteúdo, indispensável, pode ser a saída que você estava procurando para dar um fôlego nas suas contas neste momento adverso.
IMPORTANTE: Cada um dos passos aqui recomendados são possíveis e simples de implementar – ao menos por enquanto. Uma grande demora para colocá-los em prática, porém, vai torná-los mais caros, difíceis e até mesmo impossíveis de se concretizar.
Mas além desse conteúdo emergencial, para aplicação imediata, você terá de acompanhar os desdobramentos da questão.
Vimos no decorrer desse documento como a questão está se desenvolvendo rapidamente. É fundamental manter um acompanhamento frequente de seus desdobramentos.
Esse acompanhamento frequente trará implicações práticas para a sua vida financeira, e faz parte do programa Criando Riqueza .
Estarão inclusos tópicos como:
- o fundo que dá garantia para poupança e outras aplicações
- Transformações de terrenos que geram grande valor
- 7 respostas sobre o Tesouro
- Como adicionar dividendos à sua renda
- 10% a 12% ao ano, sem impostos
- Ainda dá tempo de ganhar com dólar (veja como comprar)

Dentre outros temas explorados à fundo.

ESCLARECIMENTO IMPORTANTE:
O Criando Riqueza é uma publicação financeira ligada à Empiricus, maior consultoria independente do Brasil, com mais de 60 mil assinantes.
Portanto, é independente de bancos e corretoras. Do começo ao fim, o objetivo é fazer os clientes ganharem dinheiro.
Somos remunerados simplesmente fornecendo informação financeira.
Portanto, ganharemos dinheiro se os clientes forem bem sucedidos, demandando mais informação financeira.
Não vamos oferecer os produtos financeiros que possuímos. Por um motivo simples: NÃO possuímos produto financeiro algum.
Há uma outra questão que diferencia o Criando Riqueza: este é um programa ACESSÍVEL A TODOS, que, diferentemente da indústria financeira tradicional, NÃO FAZ DISTINÇÃO entre clientes a partir do quanto de dinheiro eles têm.
Se você possui 50 milhões de reais em sua conta, terá rigorosamente o mesmo tratamento e as mesmas informações financeiras do que aquele outro membro que hoje está no vermelho.
Temos plena convicção de que, amanhã, ele não estará mais no vermelho. É justamente esse o nosso negócio.
Criando Riqueza é um canal completo, acessível a qualquer pessoa, seja investidor ou não.
 
O valor para ter acesso irrestrito ao programa, incluindo todo o conteúdo do box abaixo e os relatórios especiais de proteção para o caso da  poupança e dos imóveis é de R$ 9,90 por mês na assinatura anual, com 10% de desconto para pagamento à vista.
Essa condição promocional de lançamento, incluindo Carta Compromisso e Cláusula de Garantia, é válida por tempo limitado.
Esse valor lhe dará acesso a: 
Temos plena convicção que o mero acesso a um dos dois relatórios especiais já vale bem mais do que o valor de R$ 9,90 pela assinatura irrestrita do pacote.  
Trata-se de material de valor inestimável, capaz de preservar patrimônio e mudar para sempre a sua cultura de aplicações financeiras.
Ao final desta carta, você encontrará as minhas credenciais e da equipe que ficará responsável pelo conteúdo do Criando Riqueza. Bem como os termos da cláusula de garantia.
Lembrando que, além do conteúdo frequente esmiuçado na tabela, você receberá imediatamente, no ato da assinatura da Carta Compromisso, o material especial para proteção ao problema da poupança e dos imóveis .
Clique abaixo para garantir o acesso na condição promocional, incluindo os materiais de proteção, a Carta Compromisso e a Cláusula de Garantia:


Note que, pela cláusula de garantia, a decisão deixa de ser racional: ela oferece condição de RISCO ZERO para sua assinatura - por tempo limitado.
Com isso, você pode cancelar seu acesso com GARANTIRA DE REEMBOLSO dentro dos primeiros 30 dias, e neste caso, TERÁ ACESSADO DE GRAÇA OS DOIS MATERIAIS DE PROTEÇÃO. 
Estamos cientes dessa possibilidade, que, por isso, será ofertada por tempo limitado.
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A melhor oferta (RECOMENDADO)
O documento acima provou que a questão dos imóveis é de extrema importância. Ela requer o acompanhamento frequente dos desdobramentos.
É totalmente recomendado para o momento que você mantenha, também, um personal advisor que seja especialista nos meandros do mercado imobiliário.
E não digo isso somente para acompanhar a evolução do problema e se proteger das potenciais alterações nas regras do jogo, o que já seria mais do que suficiente, mas também para estar sempre por dentro de eventuais oportunidades que a crise por vir tende a criar neste mercado.
Por tempo limitado, estamos oferecendo a possibilidade de acessar o conteúdo completo descrito acima (todos os 9 produtos da tabela) incluindo, em condição promocional com desconto, o ACESSO AO VALOR IMOBILIÁRIO : newsletter semanal mais um relatório por mês sobre o mercado de imóveis assinados pelo especialista Márcio Fenelon.
O pacote completo por 12x de R$ 19,90 na assinatura anual, ou com desconto adicional de 10% no pagamento à vista.



Esta promoção da Melhor Oferta inclui a Carta Compromisso e o benefício da Cláusula de Garantia .
(*) Cláusula de Garantia garante o reembolso do dinheiro em caso de solicitação de cancelamento em 30 dias, menos 10% referentes a taxas da administradora de cartões e validação do cadastro
Um abraço,
Renato Breia

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