Jornal inglês ataca Maracanã e vê Brasil "amaldiçoado por corrupção"


"O País está humilhado e frustrado com os gastos excessivos e os atrasos que atormentam a realização da Copa de 2014", mencionou o jornal, relembrando que o Maracanã passou três anos em reformas, que custaram cerca de R$ 1 bilhão.


Jornal inglês "The Guardian" ataca Maracanã e vê Brasil "amaldiçoado por corrupção"


Justiça suspendeu amistoso de domingo, marcado para o Maracanã Foto: Terra





"O Maracanã passou por luxuosas reformas, sugando quase R$ 2 bilhões dos cofres públicos e passando a impressão de que a nação abençoada com o mais vitorioso futebol está também amaldiçoada por uma das piores corrupções e burocracias", atacou o Guardian. Vale lembrar que o estádio carioca também passou por obras para receber os Jogos Pan-Americanos do Rio de Janeiro em 2007 – há seis anos, foram gastos cerca de R$ 300 milhões (valor da época, sem levar em consideração a inflação do período).

O jornal inglês ainda ressalta o fato de o Maracanã ter sido reinaugurado há apenas um mês, sendo que o prazo inicial era de que os reparos fossem concluídos em dezembro do ano passado. Na verdade, embora já tenha sido reaberto, o estádio sequer está 100% concluído e voltará a entrar em obras ao final da Copa das Confederações.

"Os problemas com o Maracanã são sintomas de uma causa mais ampla da preocupação sobre a realização da Copa no Brasil", cita o Guardian, que lembrou, ao longo do artigo, problemas e divergências que aconteceram em outras sedes para o torneio do ano que vem, como Salvador, Porto Alegre e São Paulo.


Nota de esclarecimento sobre o caso “Dilma Bolada”

Nota de esclarecimento sobre o caso “Dilma Bolada”

A Juventude do PSDB está sendo acusada de perseguição por Jefferson Monteiro, administrador do perfil Dilma Bolada no Facebook.
Ao que tudo indica, trata-se de mais uma jogaga de marketing de Jeferson, inspirado talvez no boato-bumerangue do Bolsa Família: divulga-se falsas versões de acontecimentos para confundir a opinião pública.
Na verdade, Jeferson que tenta se passar por vítima é, na verdade, quem agride usuários da rede com palavrões e preconceitos – como pode ser constatado abaixo – demosntrando incapacidade de conviver com as diferenças.
Agride e finge ter sido agredido. Ataca e finge ter sido atacado.
Apenas o administrador da Fã Page ou o próprio Facebook têm iniciativa para deletar mensagens de uma timeline.
Lamentamos, no entanto, a tentativa do responsável da página Dilma Bolada de usar veículos de comunicação para expor uma falsa polêmica com a Juventude do PSDB, buscando sua promoção pessoal e divulgação do espaço.

A Juventude do PSDB respeita a diversidade de opiniões, acreditando que a diferença de ideias fortalece o debate público, e reitera sua conduta de não utilizar as redes sociais para disseminação de ataques e calúnias contra pessoas e/ou adversários.
Paulo Mathias
Presidente do Secretariado Estadual de Juventude do PSDB-SP

PEC da impunidade

Ontem foi aprovado no Senado e encaminhado à sanção da presidente o projeto de lei que amplia o poder dos delegados de polícia, dando-lhes competência inclusive, segundo o Senador Pedro Taques (contra a aprovação) para recusar questionamentos do Ministério Público.
O cerco do autoritarismo está se fechando!
Vê os seguintes vídeos sobre o assunto:

http://www.youtube.com/watch_popup?v=l9yWVRx7-wA        (muito bem feito!)


Abead se posiciona, pela primeira vez, contra a legalização da maconha

O relatório apresentado pela Associação Brasileira do Estudo do Álcool e outras Drogas apresenta dados científicos que provam que os prejuízos da liberação do entorpecente são maiores que os benefícios

Um ataque ao movimento em favor da descriminalização da maconha no país, encabeçado pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e por sete ex-ministros da Justiça, foi desferido pela Associação Brasileira do Estudo do Álcool e outras Drogas (Abead). Na terça-feira (28/5), a entidade entregou ao governo um relatório posicionando-se, pela primeira vez, oficialmente, contrária à mudança na legislação.

O documento apresentado ao chefe da Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas (Senad), Vitore André Zílio Maximiano, traz dados científicos sobre o processo de liberação do entorpecente em sete países de três continentes. A conclusão é de que os prejuízos — aumento do consumo e diminuição da idade de experimentação, por exemplo — são maiores que os benefícios, que seriam a queda no número de prisões e o crescimento da busca por tratamento.

FONTE: Correio Braziliense

Governo vai ter de se explicar o destino da renda do jogo teste do Mané

Da Redação
redacao@jornaldebrasilia.com.br
O clima promete esquentar hoje na Câmara Legislativa. Às 10h, a Comissão Especial da Copa do Mundo recebe o secretário do Comitê da Copa, Cláudio Monteiro. Ele foi convocado, segundo o presidente da comissão, deputado Olair Francisco, para dar “explicações sobre os acontecimentos relativos ao Estádio Mané Garrincha”. Além das questões referentes à segurança e ao trânsito, Monteiro será questionado sobre o valor de R$ 1,6 bilhão gasto com a obra, segundo levantamento do Tribunal de Contas do DF, e sobre   negociações que envolveram a renda recorde do jogo entre Santos e Flamengo, que chegou a R$ 6,9 milhões, e o GDF só ficou com R$ 4 mil, referente a uma taxa administrativa.


E não é só. Muitas outras coisas precisam ser explicadas, já que um jogo de empurra-empurra se estabeleceu entre a Secretaria Especial da Copa (Secopa), Federação Brasiliense de Futebol (FBF), o Santos - que teria vendido o mando de campo por R$ 800 mil - e a empresa Aoxy, que ficou com a  renda. 

“É com a CBF”

Ontem, mais uma vez, o JBr procurou o presidente da FBF, Josafá Dantas, que novamente não atendeu a reportagem. Questionada sobre quanto recebeu, o que pagou e quem intermediou a partida com a Aoxy, a entidade informou apenas que “cria condições para que o jogo aconteça. Foi o Santos que vendeu, logo o time deve ser procurado”. 

Na tentativa de complementar a resposta, o assessor Betinho afirmou   que eles não têm participação na negociação. “A federação não tem o que explicar sobre essa situação. Não fizemos negociação nenhuma com empresa alguma”. 


Sobre o lucro com a competição, a reportagem foi informada de que a associação ficou com apenas 5% da renda da partida, parcela garantida por lei, que equivale a R$ 345 mil do total arrecadado. 


Questionado sobre o porquê de o presidente da entidade não se manifestar, o assessor disse: “Não é com ele. É que nem você pedir pro governador falar sobre a Dilma. Falem com a CBF. A federação daqui não tem nada a ver com isso”.

O mistério sobre a arrecadação da partida - com mais de 63 mil pagantes e ingressos de R$ 160 a R$ 400 - ficou maior. Isso porque  as partes envolvidas disseram que todas  as informações estariam   no borderô - uma prestação de contas - que a CBF disponibiliza no seu site 48 horas após a partida. Mas até as 22h30, fechamento dessa reportagem, o borderô de Santos e Flamengo não havia sido divulgado.


Valor do aluguel é questionado


Quem também cobra explicações é a  deputada distrital Liliane Roriz, que protocolou ontem mais um pedido de requerimento para que o GDF preste esclarecimentos sobre o aluguel do Estádio Mané Garrincha no jogo Santos e Flamengo, e como será o procedimento nos próximos eventos. A peça foi lida em plenário e agora depende de votação dos distritais para ser aprovada.

“Incoerente”


"A população precisa saber porque alugaram por apenas R$ 4 mil. E ele vai ser alugado sempre por este preço?", questionou. Segundo a deputada, a receita do estádio é importante para garantir recursos para a manuntenção e operação da arena. "É incoerente manter esse preço. Se ficar assim, vão alugá-lo para casamentos. Nenhuma casa de festas cobra tão barato. Se fosse para isso, valia mais a pena ter construído uma casa de festas mesmo", diz.


Para a parlamentar, uma vez que está construído, o estádio tornou-se patrimônio da cidade: “E, portanto, precisa ser resguardado em todos os sentidos. Indo desde prevenção se pichações até a segurança da população que vai visitá-lo.” 

Venda dos ingressos

A deputada distrital Eliana Pedrosa (PSD), que integra a Comissão Especial da Copa do Mundo na Câmara Legislativa do DF, levanta ainda a suspeita a respeito da venda dos ingressos do jogo entre Santos e Flamengo. De acordo com ela, o problema seria que não foi solicitada a permissão prévia para a venda dos bilhetes, a chamada AIDF, que define a quantidade de ingressos a serem vendidos e, logo, o imposto a ser pago. “Não tenho informações sobre esse pedido de autorização”, disse a parlamentar. 

Na avaliação da distrital, sem a transparência desse dado, fica a dúvida se a empresa Ingresso Rápido, que ficou responsável pela venda dos ingressos normais, teria ou não pagado os impostos do evento. 

No site do Ministério da Fazenda, estão descritos os detalhes da necessidade da autorização prévia. Basicamente, é com o documento que se calcula o imposto a ser pago Sobre Serviços (ISS), que é calculado com base na estimativa, independentemente da quantidade de ingressos solicitada na AIDF.


Outra denúncia que ainda não foi esclarecida diz respeito a uma segunda empresa de venda de ingresso ter sido contratada para cuidar somente dos bilhetes VIPs, dos camarotes. 

Borderô, novamente

Procurada pela reportagem, do Jornal de Brasília, a Golden Goal apenas respondeu, por meio de sua assessoria de imprensa, “que é empresa líder no mercado brasileiro de hospitalidade corporativa em estádios e por esta razão foi contratada pelos organizadores da partida para realizar a comercialização e operação dos camarotes na partida entre Santos e Flamengo, no domingo. As condições comerciais e quantidades vendidas estão disponíveis no borderô do jogo”. 

Também procurada pela reportagem, a Secretaria de Fazenda do DF não se pronunciou a respeito da denúncia. 


Destino da arrecadação


O presidente regional do DEM, Alberto Fraga, também criticou a postura do GDF com relação à transparência com a organização do jogo. “O dinheiro arrecadado sumiu. Para Brasília, sobraram só R$ 4 mil. O governo precisa dar essa explicação: para onde foi a verba?”, indagou. A promessa, continuou o ex-deputado, é de que o dinheiro dos grandes eventos produzidos no Estádio Nacional seria revertido para pagar a grande dívida que do Estado com a obra. “Contudo, isso não deve acontecer”, salientou. 


O ex-deputado destaca, ainda, que “na tentativa de cobrir o rombo com a grandiosa obra, hoje a Terracap está abrindo mão de 235.405 metros quadrados de terras públicas urbanas em local valorizado, vendendo-as e fazendo receita para quitar a dívida. Este mesmo dinheiro poderia ser bem empregado na Saúde, Educação e Segurança da Capital Federal. Estamos vendendo Brasília para pagar uma dívida do governo”, disparou.

MANUTENÇÃO


O ex-parlamentar fez ainda uma conta de quanto deve ser investido mensalmente na arena em manutenção. De acordo com seus cálculos, seriam precisam R$ 6 milhões por mês para manter o local seguro e limpo. “Por ano, vamos gastar R$ 75 milhões no estádio. Esta dívida que o governo assumiu não vai ser paga tão cedo. Parece balela toda essa história de legado”, apontou. 

Versão oficial

Procurada, a Secopa-DF esclareceu a questão das contratações, incluindo a licitação para as empresas que cuidam das lanchonetes do estádio, e o destino da verba com a seguinte resposta: “A Secretaria Extraordinária da Copa informa que o serviço prestado durante os dois eventos-testes foi contratado pela Federação Brasiliense de Futebol, responsável pela operação das duas partidas”.


Fonte: Da redação do clicabrasilia.com.br

UnB é a 21ª universidade em ranking das instituições da América Latina

Universidade sobe quatro posições em relação a 2012, mas fica atrás de sete brasileiras. USP lidera a lista pelo 3º ano consecutivo

A Universidade de Brasília (UnB) ficou em 21º lugar no ranking das melhores instituições de ensino superior da América Latina. Entre as brasileiras, a instituição ficou atrás de universidades como a Estadual de Campinas, as federais do Rio de Janeiro, Minas Gerais, São Paulo e Rio Grande do Sul, e foi considerada a 8ª melhor do país.

A Universidade de São Paulo (USP) foi avaliada como a melhor universidade da América Latina, ocupando pelo terceiro ano consecutivo a 1º posição. Destaque também para a Universidade Estadual de Campinas, que ficou no 3º lugar no ranking entre as da América Latina, e em 2º entre as brasileiras. Na frente da UnB estão ainda a Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro e a Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho.

Avaliação internacional
O ranking foi feito pela Quacquarelli Symonds (QS) University Rankings, órgão internacional que avalia instituições de ensino superior ao redor do mundo. A lista das melhores da América Latina foi criada em 2011, e considera as 300 melhores universidaddes da região.

Ao se comparar a mesma avaliação feita pelo órgão no ano passado, a universidade brasiliense subiu quatro posições. Em 2012, apenas 250 universidades foram consideradas. Em 2011, quando a QS começou a classificar as universidades latino-americanas, a UnB ficou em 11º lugar entre as 200 consideradas.

Em 2013, das universidades classificadas, 81 são brasileiras, 50 do México, 42 da Colômbia, 30 do Chile, 30 da Argentina, 17 do Peru, nove do Equador, oito da Venezuela, cinco de Cuba, quatro do Uruguai, quatro da Costa Rica, três do Paraguai, cinco do Panamá, três da Guatemala, três da República Dominicana, duas de El Salvador, duas de Porto Rico e uma de Honduras.

Entre as instituições de outros países que ficaram à frente da UnB neste ano, estão duas universidades argentinas, três do Chile, três do México e três da Colombia.

Método
O método usado pelo organismo para destacar as melhores instituições de ensino na América Latina é baseado em sete indicadores-chave que refletem as prioridades e peculiaridades da área em detrimento às necessidades educacionais de outras regiões do mundo. A medida está baseada em avaliar o nível de ensino, a quantidade de pesquisa, a empregabilidade de seus egressos e a presença da instituição na web.

O ranking considera a quantidade de professores pós-graduados presentes em cada universidade, a relação entre o corpo docente e o aluno, o envolvimento da universidade com projetos de pesquisa e a quantidade de artigos científicos publicados em revistas acadêmicas virtuais, e a quantidade de citações desses documentos em outros estudos universitários.


A lista completa pode ser consultada no site da QS University Rankings.

Reunião com Um Só Povo

No ultimo dia 25/05 o Conselheiro de Juventude, Edson Carlos, esteve presente na reunião do grupo de Pastores "Um Só Povo" da Santa Maria-DF, onde foi debatido a importância  do CONJUVE, e a necessidade das igrejas estarem envolvidas em atividades politicas voltada para  juventude.

Filipelli cogita concorrer ao cargo de governador nas próximas eleições

Filipelli cogita concorrer ao cargo de governador nas próximas eleiçõesApós firmarem aliança histórica a fim de disputar o Governo do Distrito Federal em 2010, parceria entre o PT e o PMDB não está assegurada no próximo pleito. Com apoios de peso, o vice-governador estuda lançar candidatura própria. Petistas falam em parceria

Correio Braziliense

 Agnelo e Filippelli uniram forças e garantiram vitória no 2º turno das últimas eleições: acordo repensado (Marcelo Ferreira/CB/D.A Press - 10/2/11)
Agnelo e Filippelli uniram forças e garantiram vitória no 2º turno das últimas eleições: acordo repensado


PT e PMDB, os dois principais partidos da base do governo Agnelo Queiroz, protagonizaram no passado a disputa entre azuis e vermelhos que rachou o eleitorado do Distrito Federal. Em nome do pragmatismo político, as duas legendas dividiram o mesmo palanque em 2010, derrotaram os adversários em comum e administram juntas a capital do país. E 2014? A próxima campanha é uma incógnita. Muitos fatores impedem a renovação da aliança entre os dois grupos, o que levaria a uma polarização dentro da mesma administração. O vice-governador Tadeu Filippelli (PMDB), incentivado por analistas, marqueteiros, pesquisas de opinião, aliados e correligionários, já cogita encabeçar uma chapa contrária à reeleição de Agnelo.

Entre os petistas, uma nova aliança com o PMDB é dada como certa. Mas, entre os peemedebistas, a coisa é bem diferente. A falta de uma candidatura consistente entre os adversários de Agnelo reforça o sentimento entre os aliados de Filippelli de que ele jamais terá uma chance tão grande de concorrer em pé de igualdade com o PT. A perspectiva é de que o vice-governador consiga unir os discípulos de dois nomes que aparecem nas pesquisas como donos de uma base eleitoral forte, os ex-governadores Joaquim Roriz e José Roberto Arruda. Ambos mantêm fiéis seguidores, mas enfrentam dificuldades jurídicas para concorrer ao próximo pleito.

Ao Distrito Federal, restaram apenas 4 mil de Santos x Flamengo

Da Redação
redacao@jornaldebrasilia.com.br
Erguido no Eixo Monumental num projeto que chegará ao custo de R$ 1,6 bilhão, segundo previsão do Tribunal de Contas do DF (TCDF), o Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha tem em seu currículo outro recorde, além de ter sido o mais caro construído no Brasil para receber as copas da Confederação e do Mundo. O da maior bilheteria da história do futebol nacional, R$ 6,9 milhões, ao registrar ontem 63.501 pagantes no jogo entre Santos e Flamengo, pela primeira rodada do Campeonato Brasileiro. O problema é que de todo esse dinheiro, apenas R$ 4 mil sobraram para os cofres do GDF. Esse foi o valor cobrado pelo aluguel do estádio.

A polêmica envolvendo a renda do jogo entre Santos e Flamengo no Mané Garrincha começou na definição do mando de campo entre Santos e Flamengo, estimulada pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF), que quer ver cheios os estádios construídos para a Copa das Confederações e para o Mundial de 2014. Assim, a diretoria do clube da Vila Belmiro aceitou vender a renda da partida por R$ 800 mil à Federação Brasiliense de Futebol. A Federação Paulista de Futebol (FPF), por sua vez, recebeu R$ 200 mil.

Desde que começaram as vendas dos ingressos e os valores foram divulgados - entre R$ 160 e R$ 400, os mais caros do jogos recebidos pelas arenas da Copa -  o assunto é puro mistério. Mas o que se sabe, até agora, é que a renda recorde não ficará nos cofres da FBF, nem na CBF, nem para o Santos, nem para o Flamengo e muito menos será revertida aos cofres do GDF, que com esse dinheiro poderia, por exemplo, construir um hospital inteiro, novinho em folha. 

Para uma empresa
Só que a renda vai para a empresa Aoxy, do empresário Alberto Belotti, também conhecido por Tuca. Wagner Abrahão, também empresário e com trânsito livre na CBF desde os tempos de Ricardo Teixeira, é um dos diretores da companhia, que tem capital de giro de R$ 100 mil e sede em São Paulo. 

Tuca Belotti aparece ligado à entidade que comanda o futebol nacional desde 2006. E com um escândalo. O empresário foi acusado na época da Copa do Mundo da Alemanha de estar, supostamente, envolvido em um esquema de ingressos concedidos pela CBF para cambistas.

Saia-justa
A arrecadação histórica, que seria motivo de satisfação para o Santos, mandante da partida, transformou-se em uma saia-justa para a diretoria porque o clube teria cedido o mando de campo para a Federação Brasiliense por cerca de R$ 800 mil. Odílio Rodrigues, presidente em exercício do Santos, defendeu-se, por meio da assessoria de imprensa.

"O Santos vendeu o mando de campo por um valor  acima da média das arrecadações, inclusive do que o clube faturou na decisão do Campeonato Paulista, na Vila Belmiro", declarou. 

O cartola também argumenta que os custos de organização seriam altos por se tratar de um evento-teste e, por isso, os ingressos estão acima do preço considerado normal. 

Nossa Opinião: "O dinheiro é nosso! Gastar ou investir?"
Marcos Lombardi - Presidente do Jornal de Brasília e administrador de empresas

É dever  do gestor público definir prioridades e linhas de atuação. Assim, neste momento, fica no ar uma pergunta: é importante para nós termos um estádio do porte do atual Mané Garrincha?

A resposta é não, mas ele, embora não seja importante para a cidade, acabou se tornando necessário, pois Brasilia é uma das cidades-sede da Copa do Mundo de 2014.

Assim o GDF definiu sua prioridade: temos uma linda arena desportiva na cidade.

Mas essa decisão nos faz pensar em quais deviam ser as prioridades de um governante. O que precisávamos mais: do investimento em educação, saúde e segurança ou de um estádio de primeiro mundo, com preço acima do normal?

Esta questão teve outra resposta em Pernambuco, onde o governador Eduardo Campos construiu uma arena de R$ 529 milhões, custo muito mais em conta que os R$ 1,6 bilhões dispendidos pelo GDF. Teríamos um estádio com 46 mil lugares e 6 mil vagas de estacionamentos e sobraria mais de R$ 1 bilhão para investir em educação, saúde e segurança.

Proponho, agora, caro leitor, um exercício simples. Vamos ver o que poderíamos comprar primeiro nesta três áreas.

Na segurança, poderíamos ter comprado 3 mil motos de 125cc trail a R$ 7 mil reais cada, com um custo final de R$ 21 milhões. Isso reforçaria sensivelmente o patrulhamento ostensivo, distribuindo-se mais de cem motos por região administrativa do DF. Para dar um reforço ainda maior, compraríamos 10 helicópteros Robison 44  para a Polícia Civil, com o custo por helicóptero na casa dos  R$ 1,2 milhões, o que dá um gasto de R$ 12 milhões. Até agora, apenas com investimentos em equipamentos para a segurança, dispendemos R$ 33 milhões.

Vamos para a educação. Teríamos a chance de instalar 10 mil aparelhos de ar-condicionado em 10 mil salas de aula, acabando com o forno que existe em muitas escolas e proporcionando um ambiente propício para um aumento da produtividade dos alunos e mestres. Custo? Um aparelho por R$ 1 mil, 10 mil a R$ 10 milhões.

Em saúde, por exemplo, poderíamos destinar R$ 100 milhões para implementar  o Programa Saúde da Família. Somando os gastos acima (R$ 33 milhões em segurança, R$ 10 milhões em educação e R$ 100 milhões em saúde) aos R$ 529 milhões para ter um estádio como o de Pernambuco, 46 mil lugares, de R$ 529 milhões, temos uma conta de R$ 672 milhões e quase R$ 1 bilhão em caixa para investimentos.

Como se vê, o estádio era importante para Brasília, mas o peso disso nas obras públicas não é justo para a população. O GDF gastou uma fortuna com pão e circo, como os governantes da Roma antiga. Aliás, só com circo, pois o pão anda escasso da mesa do povo.


Fonte: Da redação do clicabrasilia.com.br

Rompimento da cobertura da Arena Fonte Nova

Fonte Nova Participações diz que erro humano causou o incidente desta segunda, mas promete entregar o estádio em condições normais à Fifa


Por GLOBOESPORTE.COMSalvador
fonte nova cobertura (Foto: Gabriel Gonçalves)Rompimento da membrana causou um buraco no teto do estádio (Foto: Gabriel Gonçalves)














Imagens de dentro da Arena Fonte Nova mostram a dimensão do estrago causado pelorompimento de uma das membranas da cobertura do estádio. Segundo o diretor de engenharia José Luis Góes, da Fonte Nova Negócios e Participações, um "erro humano" teria provocado o incidente.
- Houve um processo de verificação da cobertura, até aproveitando esse período de chuva, em que existe uma lona, e ela foi enrolada inadvertidamente e causou um impedimento do fluxo de águas. E aí essa água acumulou nesse ponto da lona, no final da lona, causando um bolsão. E, à medida que esse peso foi aumentando, veio a acontecer a ruptura. Então foi um erro de procedimento de verificação, mas nada ligado a qualquer problema estrutural da cobertura propriamente dita. Isso não aconteceu. A gente já identificou e já estamos iniciando os reparos da cobertura. Esse foi o erro humano, o erro localizado, que, nos próximos procedimentos de verificações, a gente vai evitar acontecer de novo - afirmou o diretor.
Em abril, no segundo Ba-Vi do Campeonato Baiano, a equipe do GLOBOESPORTE.COM já havia registrado a presença de goteiras no estádio, após uma forte chuva. No entanto, nesta segunda-feira, o temporal que caiu em Salvador durante toda a madrugada mais o erro apontado pela Arena ocasionaram o rompimento de uma das lonas que formam a cobertura.
Confira novas imagens do incidentes registradas pela equipe de reportagem da TV Bahia e pelo deputado Acelino Popó de Freitas, que visitava o estádio nesta segunda-feira e postou fotos em uma rede social.
fonte nova cobertura (Foto: Gabriel Gonçalves)Problema na cobertura criou bolsões de água, após a chuva (Foto: Gabriel Gonçalves)
cobertura fonte nova vistoria popó copa (Foto: Reprodução/Instagram)Ex-pugilista Acelino Popó resgistrou os estragos feitos pelo rompimento na cobertura (Foto: Reprodução/Instagram)cobertura fonte nova vistoria popó copa (Foto: Reprodução/Instagram)Em um plano mais aberto também é possível visualizar o impacto (Foto: Reprodução/Instagram
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Estádio Nacional de Brasília não passa em teste do “padrão Fifa”

Filas quilométricas no estádio Nacional obrigaram a Polícia Militar a liberar a passagem dos torcedores pelos detectores de metal


Estadão Conteúdo
Foi um jogo sem gols, sem bom futebol, sem emoção e sem o teste para avaliar o padrão Fifa. Só não faltaram tropas de choque da Polícia Militar e filas quilométricas em volta do estádio Nacional (Mané Garrincha), em Brasília. Para evitar um vexame, os policiais liberaram a vistoria com detectores de metal - uma exigência na Copa das Confederações - uma hora antes do início do jogo para garantir que milhares de torcedores entrassem na arena até o final do primeiro tempo. 

Com a falta de revista na entrada, o evento não serviu como teste para o jogo entre Brasil e Japão, na abertura da Copa das Confederações, no próximo dia 15. Os 63.501 torcedores que pagaram ingressos de R$160 a R$ 400 para assistir ao jogo enfrentaram uma série de obstáculos. 

Às 13 horas já havia filas nas portarias com detectores de metal. Após a barreira, os torcedores tinham de enfrentar outra fila nos portões do estádio e as falhas nas catracas que faziam a leitura dos ingressos. Quando a polícia deixou de fazer a vistoria com detectores, a espera nas filas passou a ser de 1 hora e 30 minutos. Dentro da arena, havia ainda aglomeração nos bares e banheiros. A polícia tratou o evento como uma cúpula de chefes de estado, levando para o estádio centenas de homens armados. 

Um helicóptero sobrevoou o local o jogo todo. Os agentes controlaram um raio de dois quilômetros em torno da arena, proibindo o trabalho de ambulantes e estacionamento de carros. O serviço de locução do estádio, com traduções em inglês e espanhol, falhou ao anunciar quem tinha recebido cartão do árbitro, trocando os nomes dos jogadores. Os vestiários, o setor de imprensa e corredores ainda não foram finalizados. Sobras de material de construção estão por toda a parte da área interna do estádio.

Governo pagou R$ 294 milhões a empresas de 'lista suja'

Governo pagou R$ 294 milhões a empresas de 'lista suja'

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O governo federal gastou, de 2012 até o início do mês, R$ 293,5 milhões com 79 empresas que constam de uma "lista suja" feita pelo seu principal órgão de controle.
São firmas de segurança, tecnologia, consultoria, engenharia, comunicação, entre outras atividades, e que receberam, só nos quatro primeiros meses de 2013, R$ 14,2 milhões, segundo levantamento da Folhano Portal da Transparência do governo.
Editoria de Arte/Folhapress
A "lista suja" é feita pela Controladoria-Geral da União (CGU) e existe para tentar impedir a participação de prestadores de serviços que cometeram irregularidades em licitações e convênios. Isso se verifica em geral quando elas não realizaram o serviço previsto em contrato.
Órgãos públicos de qualquer natureza só podem manter contratos com empresas inidôneas nos casos em que a interrupção dos serviços é considerada mais prejudicial à administração pública do que sua continuidade.
No entanto, embora haja orientação, não há legislação que determine que um contrato que está vigente seja cancelado caso a empresa vire inidônea pela CGU. É nesse argumento que se amparam alguns ministérios questionados pela reportagem.
Em 2011, reportagem daFolha mostrou que o governo ignorava essa lista. Na ocasião, identificou, entre um total de 46, cinco casos de empresas consideradas inidôneas, punição mais grave prevista pela legislação, que continuaram recebendo pagamentos.
Agora, entre as 79, seis delas são consideradas inidôneas e embolsaram, desde 2012, R$ 24,5 milhões. As demais foram punidas com suspensão e impedimento de firmar contratos por prazos que chegam até 2016.
O número pode ser maior, já que o levantamento se restringiu a alguns tipos de serviço pontuais, em geral prestados a órgãos do governo.
CONTRATOS
Considerada inidônea, a empresa DVT Engenharia Ltda., do Distrito Federal, embolsou no período R$ 10,8 milhões em repasses do Ministério da Defesa.
Também no Distrito Federal está a Aliança Empresarial Engenharia Ltda., que recebeu R$ 8,8 milhões do Ministério da Educação. Ela é responsável, entre outras obras, pela construção de novas unidades no campus da Universidade de Brasília.
A Tao Marketing e Comunicação Ltda., do Distrito Federal, também na "lista suja", firmou contratos com vários ministérios, entre eles o da Agricultura e o da Educação, além da Presidência. São vários valores, que totalizam embolso de R$ 3,1 milhões.
A RNR Consultoria de Engenharia Ltda., a Thalentos Engenharia Ltda. e a ITS Tecnologia e Serviços em Segurança Ltda. também firmaram contratos com vários ministérios (veja quadro acima).
Os valores de cada contrato são, em geral, pequenos. Mas, como vários órgãos do governo contratam empresas que receberam sanções menores, o repasse total tende a ser maior.
Uma empresa de terceirização de mão de obra, por exemplo, juntando os seus contratos com várias instâncias do governo, recebeu, de 2012 para cá, R$ 32,6 milhões.
Pedro Ladeira/Folhapress
Obra na Universidade de Brasília realizada pela Aliança, que consta na 'lista suja' da Controladoria-Geral da União (CGU)
Obra na Universidade de Brasília realizada pela Aliança, que consta na 'lista suja' da Controladoria-Geral da União (CGU)
OUTRO LADO
A maior parte dos órgãos federais afirma que os contratos firmados antecedem a oficialização do banimento. Por isso, dizem que não há impedimento legal em repassar dinheiro.
Segundo o Ministério da Educação, não há irregularidade nos pagamentos porque as datas de início das sanções às empresas são posteriores às dos contratos.
O ministério informou que as universidades que firmaram contratos com as empresas ITS, Thalentos e Aliança têm autonomia e respondem diretamente aos órgãos de controle. Sobre a Tao, o valor se refere a "recolhimento de impostos".
O Ministério da Defesa afirmou que não existe contratação da administração central da pasta com as empresas Thalentos Engenharia e DVT Engenharia no período.
A Presidência da República afirmou que a Secom [Secretaria de Comunicação Social da Presidência] tem contrato com três agências de publicidade que passaram por licitação, mas a Tao Marketing não está entre elas.
O Ministério dos Transportes disse que o registro negativo é impeditivo para firmar novos contratos, mas aqueles em vigor continuam válidos. O Ministério da Agricultura declarou que cancelou as solicitações de serviço da Tao Marketing e que os pagamentos se referem a contratos vigentes.
A Folha entrou em contato com a Aliança Empresarial Engenharia, mas não obteve resposta. A reportagem não conseguiu localizar representantes em telefones e endereços da DVT Engenharia, da Tao Marketing e Comunicação, da RNR Consultoria de Engenharia, da Thalentos Engenharia e da ITS Tecnologia e Serviços em Segurança. (TN)

Caixa alterou Bolsa Família na véspera de boato sobre programa

Sem aviso prévio, banco estatal liberou saque de todos os benefícios, em um total de R$ 2 bi, na sexta, dia 17
Um dia depois teve início a corrida às agências do banco, que até ontem negava ter mudado formato do programa
AGUIRRE TALENTODE FORTALEZADANIEL CARVALHODE SÃO PAULO
Um dia antes do início dos boatos que causaram filas e tumultos em 13 Estados brasileiros, a Caixa Econômica Federal alterou, sem aviso prévio, todo o calendário de pagamento do Bolsa Família.
Todos os benefícios, em um total de R$ 2 bilhões, foram liberados de uma só vez nas contas das 13,8 milhões famílias atendidas.
A informação, confirmada pela Caixa ontem, contraria a versão que o banco estatal vinha divulgando desde o início do caso.
A liberação de todos os benefícios se deu na sexta-feira da semana passada, dia 17. No dia seguinte, movidas por boatos sobre o fim do programa e um suposto pagamento extra pelo Dia das Mães, entre outros, milhares de pessoas foram a agências para sacar o benefício.
O tumulto --que incluiu depredação de caixas eletrônicos-- levou petistas a acusar a oposição de estar por trás dos boatos sobre o fim do programa.
MUDANÇA
Segundo a regra oficial, o pagamento do Bolsa Família é feito de forma escalonada, seguindo a ordem do último número no cartão. Em maio, por exemplo, aqueles com cartão de final "1" receberiam o pagamento a partir do dia 17, e, assim por diante, até os com o final "0", no dia 31.
Folha descobriu essa mudança no calendário, negada durante toda a semana pela Caixa, por meio de uma dona de casa da região metropolitana de Fortaleza.
Diana dos Santos, 34, do município de Caucaia, apresentou à reportagem comprovante do saque do benefício na sexta-feira, o que mostra a antecipação do pagamento em 12 dias.
"Recebo Bolsa Família há anos e nunca pagaram antecipado. Aí achei estranho, mas fiquei feliz e peguei o dinheiro. Acho que outras pessoas também conseguiram receber antecipado, foram avisando aos conhecidos e virou essa confusão", disse.
Confrontada pela Folha a Caixa mudou a versão oficial. Afirmou que, por causa de ações em busca de "melhorias no Cadastro de Informações Sociais", o banco "optou por permitir o saque pelos beneficiários independentemente do calendário individual" na sexta-feira, dia 17.
A Caixa disse que antecipou o benefício em outras ocasiões, como em calamidades, e disse que não informou os beneficiários sobre essa antecipação do pagamento.
Carro-chefe social da gestão petista, o Bolsa Família tem orçamento anual de R$ 23,95 bilhões. Cada família recebe R$ 151,09 em média.
Ainda no domingo, o Ministério do Desenvolvimento Social, responsável pelo Bolsa Família, divulgou nota para negar o fim do programa e afirmar que o calendário de pagamentos estava mantido.
No dia seguinte, a presidente Dilma Rousseff chamou de "criminoso" e "desumano" o responsável pelos boatos. Dois dias depois, o ex-presidente Lula associou a boataria a "gente do mal".
Após ordem do governo, a Polícia Federal começou a investigar a história. Entre os casos investigados, estão o de pessoas que dizem ter recebido ligações com gravação eletrônica falando sobre o fim do programa.

Enquanto o país ocupa o penúltimo lugar em ranking de educação, disseminam-se funk e violência em salas de aula


Segundo ranking realizado pela Pearson Internacional (referido em matéria de O GLOBO), o Brasil ocupou, em uma lista de 40 países, a penúltima colocação - a despeito de constituir a sexta economia do Mundo -, estando à frente apenas da Indonésia. Tal ranking utiliza informações de resultados de três testes aplicados a alunos do 5º e do 9º ano do ensino fundamental.

Os dados provém do PIAE (Programa Internacional de Avaliação de Estudantes), do TEIMC/TIMSS (Tendências de Estudo Internacional de Matemática e Ciência) e do PEIA/PIRLS (Progresso no Estudo Internacional de Alfabetização). Tais índices abrangem resultados e habilidades matemáticas, científicas e de leitura.

Neste contexto, proliferam-se, nas escolas, demonstrações eróticas - quando não pornográficas - de funk, realizadas por menores de idade, agressões de alunos contra professores, brigas entre gangues e espancamentos realizados entre alunos. 

Ao mesmo tempo, noticiam-se, diariamente, fechamentos de escolas, redução em valores de investimentos na educação pública, acréscimo de violência no interior das escolas e no entorno, além de índices preocupantes no que toca aos resultados em aprendizagem. Infelizmente, as "novidades" acabam se restringindo ao lado negativo, não havendo melhorias, ainda que mínimas, no estado da educação pública. Infelizmente, poucos ainda podem entender esta situação, pois os índices de analfabetismo funcional, lamentavelmente, crescem e atingem níveis absurdos. Até quando perdurará esta situação?

Caio Barbosa é sociólogo.

Deputados aprovam auxílio para si próprios de R$ 2.850 mensais


A Assembleia Legislativa de São Paulo aprovou, hoje (23), segundo oEstadão, um projeto, proposto na semana passada, de auxílio-hospedagem aos deputados estaduais que não possuem residência na Grande São Paulo, no valor de R$ 2.850. Ou seja, os próprios deputados aprovaram mais um auxílio para eles mesmo.  

O benefício substitui o já extinto auxílio-moradia (R$ 2.250), que, alegado inconstitucional, foi suspendido por ordem judicial.

Entretanto, embora ainda seja completamente abusivo, o benefício de hospedagem possui um ponto positivo - apesar de facilmente burlável - em relação ao extinto: é necessário que os deputados apresentem comprovantes, somente assim serão reembolsados. 

Caio Barbosa é sociólogo.

Comissariado da Infância e Juventude intensifica ações preventivas em bares e boates de Macapá


23/Maio/2013

Em cumprimento das atribuições legais conferidas pelo Juizado da Infância e da Juventude – Área de Políticas Públicas e Execução de Medidas Sócio educativas, o Comissariado da Infância e da Juventude da Comarca de Macapá, intensifica constantes ações de caráter preventivo, por meio da ampla distribuição de cartazes informativos, tendo como foco central advertir os proprietários de estabelecimentos comerciais, bares, boates, casas de jogos e congêneres acerca dos crimes praticados contra crianças e adolescentes no Estado do Amapá. (VISUALIZAR FOTOS)
A missão preventiva desencadeada pelo Comissariado tem por objetivo orientar e conscientizar proprietários de estabelecimentos comerciais e a sociedade civil sobre a responsabilidade social que constitui dever de todos, indistintamente, garantindo-se por meio deste a efetiva proteção dos direitos de crianças e adolescentes, evitando casos atentatórios e reincidentes face inobservância e ou desobediência às normas obrigatórias previstas no ECA e CF.
A campanha de enfrentamento visa despertar, entre outros fins, a atenção para os graves e recorrentes riscos pessoais e sociais sofridos por crianças e adolescentes no que concerne ao consumo de bebidas alcoólicas (art.81, II c/c 243 – ECA); entrada e permanência em locais e horários impróprios à idade (art. 15 – Portaria Judicial nº 002/91 – VIJ); e participação em jogos de azar (art. 80 – ECA), fator que implica, na prática, condutas de natureza criminal, geralmente provocadas por segmentos empresariais que executam atividades no campo da diversão social.
Com base na intensificação de efetivo trabalho de orientação e prevenção, mediante afixação de material produzido pelo Juizado da Infância e Juventude nos diversos estabelecimentos comerciais existentes, motivo não haverá para descumprimento da lei menoril, haja vista que minimizar os altos e alarmantes índices de problemáticas sociais é o objetivo crucial da ação de enfrentamento, que pela via da imposição judicial serão instaurados os respectivos Autos de Infração Administrativa, devidamente consubstanciados nos Autos de Proteção Específica, como instrumentos legais.
Visando o alcance do objetivo planejado, o Comissariado da Infância e da Juventude promoverá intensas fiscalizações nos locais abordados e cientes da medida impositiva, porquanto mecanismo de comprovação do fiel cumprimento da lei, que em havendo casos de transgressão, violação, desrespeito e descumprimento da norma, implicará ao infrator a aplicação de sanções legais como eficaz caminho para coibir práticas delituosas em detrimento de crianças e adolescentes.

Bernadeth Farias
Jornalista/Assessora de Comunicação

Jornada da Juventude envolve fieis de outras religiões no Rio


Atualizado em  24 de maio, 2013 - 04:46 (Brasília) 07:46 GMT
Thais Mello / Arquivo pessoal
Protestante, Thais Mello vai hospedar fieis católicos em sua casa, na zona norte do Rio de Janeiro.
A estudante de jornalismo Thaís Mello, de 25 anos, diz estar animada para a chegada da Jornada Mundial da Juventude, evento que deve reunir cerca de 2,5 milhões de jovens católicos no Rio de Janeiro no final do mês de julho e que vai contar com a presença do papa Francisco.
Mas, ao contrário da multidão de devotos que vai invadir as ruas da cidade por uma semana, Thaís não é católica. Adepta da Igreja Batista, uma das denominações protestantes com maior número de fiéis no Brasil, ela e sua família vão participar da JMJ hospedando em sua casa peregrinos de fora da cidade.
"Quando eu soube da jornada e de que iam precisar de casas para as pessoas se hospedarem, eu achei legal a ideia. Eu conversei com meus pais e eles autorizaram", conta Thaís, que deve receber sete peregrinos em sua casa de quatro quartos em Guadalupe, Zona Norte do Rio.
Mas ela não é a única não católica que estará envolvida com a Jornada.
Incentivados pelo evento, jovens muçulmanos, judeus e católicos vão promover um encontro paralelo dois dias antes do início da JMJ, para discutir o diálogo entre as diversas religiões.

Hospedagem

A ideia de receber jovens católicos em sua casa surgiu após uma experiência similar que Thaís viveu no Equador.
No ano passado, ela foi ao país para participar de um programa de trabalho voluntário ligado a uma igreja protestante. Entre as casas em que ficou hospedada, estava a de uma família católica.
"Eu fiquei primeiro na casa de uma família protestante e depois na casa de uma família católica. Fui muito bem recebida e foi muito legal", diz.
Fernando Celino / Arquivo pessoal
Muçulmano participará de encontro inter-religioso paralelo q jormada
Thaís conta que está estudando para prestar concursos públicos, mas que já planeja interromper a rotina dos estudos durante a semana da Jornada.
Ela disse ainda que a ideia de hospedar os fiéis não sofreu resistência de seus pais, também batistas.
"Meu pai só ficou um pouco receoso porque a gente não sabe quem são as pessoas (que ficarão hospedadas). Ele até conversou sobre isso com o pessoal (da organização), que fez uma visita aqui em casa e o tranquilizou", diz.
Thais acrescenta que seu pai fez apenas uma exigência: "meninos para um lado e meninas para outro".
A estudante afirma não ver conflito no fato de estar recebendo jovens de outra religião em sua casa. "Apesar das igrejas (diferentes), nós somos cristãos. Tem algumas diferenças, sim, só que a gente não tem que ficar focado nisso, tem que focar em Deus e seguir adiante".

Diálogo

Além do cristianismo, membros de outras religiões também vão aproveitar a Jornada para discutir as semelhanças e diferenças entre suas crenças. No dia 21 de julho, cerca de 150 jovens muçulmanos, judeus e católicos vão promover em um auditório da PUC-Rio um encontro inter-religioso.
"Vai ser como se fosse uma pré-Jornada, com uma abertura com os líderes de cada religião", diz a católica Aline Barbosa Almeida, coordenadora arquidiocesana da Pastoral da Juventude do Rio de Janeiro e uma das organizadoras.
Aline explica que o evento vai contar com a participação 50 jovens de cada uma das religiões. Além disso, uma exposição vai trazer objetos usados nos ritos católicos, judaicos e muçulmanos.
Tamar Nigri / Arquivo pessoal
Judia, Tamar Nigri diz que é preciso haver respeito mútuo entre as religiões
A iniciativa – que não faz parte da programação oficial da JMJ - surgiu após discussões da Juventude Inter-Religiosa do Rio de Janeiro (JIRJ), grupo que existe há cerca de um ano e meio e reúne jovens das três religiões.
"Nós temos muito mais coisas em comum que pontos discordantes. E mesmo naquilo que a gente discorda, isso não significa que aquela pessoa que pensa diferente de mim seja inferior ou superior, ela simplesmente pensa ou crê de maneira diferente e deve ser respeitada", diz Fernando Celino, muçulmano e um dos organizadores do evento.
Nascido em uma família católica, Celino se converteu ao islamismo há pouco mais de sete anos.
Coordenadora de projetos sociais da instituição judaica Hillel, Tamar Nigri Prais afirma não ter sentido resistência de qualquer das partes ao diálogo entre as religiões.
"Convivendo a gente consegue ver ainda mais claro (as coisas que as religiões têm em comum). O mais legal são o interesse no diálogo e o respeito mútuo entre as religiões", diz.

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