O governador Agnelo Queiroz foi vaiado pelo público ao ser anunciado na abertura da Gymnasiade

Mais cedo, no início da cerimônia no Ginásio Nilson Nelson, o governador do DF, Agnelo Queiroz, foi vaiado pelo público ao ser anunciado no ginásio, lotado na maioria por estudantes. A vaia continuava quando também anunciaram, logo em seguida, o ministro Aldo Rebelo, e assim continuou por alguns segundos. 
De acordo com a assessoria de imprensa da Secretaria de Esporte do DF, o custo total das "estruturas de apoio" da Gymnasiade, em cuja conta entrou a cerimônia de abertura, é de R$ 3 milhões, e a contratação de Michel Teló foi feita pela Secretaria de Cultura. Segundo o governo do DF, foram investidos R$ 7 milhões na organização de toda a Gymnasiade, a maioria na reforma do ginásio e na preparação de estruturas temporárias em outros três locais de competição.
A cerimônia de abertura contou ainda com apresentações musicais, de dança e de ginástica. A olimpíada escolar reúne em Brasília até o dia 4 de dezembro cerca de 1.700 atletas de 38 países, entre 14 e 17 anos, que competem em oito modalidades olímpicas. O brasil possui a maior delegação, com cerca de 120 atletas.
Fonte: Site do Uol

Brasília gasta R$ 120 mil por 'playback' de Michel Teló em evento esportivo

Michel Teló canta para os atletas da Gymnasiade: show de 12 minutosO governo do Distrito Federal investiu R$ 120 mil na contratação do cantor sertanejo Michel Teló para se apresentar na cerimônia de abertura da Gymnasiade, os Jogos Mundiais Escolares, que começou nesta quinta-feira (28) em Brasília. Por 12 minutos Teló dançou, conversou com os atletas, cantou cinco músicas e depois foi embora. Assim, pelo show o artista recebeu cerca de R$ 10 mil por minuto de espetáculo.
A apresentação, assistida por aproximadamente duas mil pessoas ao final da cerimônia de abertura da competição escolar, foi feita sem banda e com uso de "playback" (quando a música é reproduzida atrás e o artista canta por cima sem acompanhamento). A reportagem não conseguiu localizar a assessoria do sertanejo para confirmar o valor do cachê ou quanto custa o show completo. "Quem está animado para a Gymnasiade aí?", provocou Teló ao subir no palco. "Quem vai dar uma escapadinha durante os jogos?", completou ele antes de começar a cantar "Fugidinha". 
"É muito bacana poder fazer meu som onde tem gente do mundo inteiro. Ver a galera toda cantando, tendo um carinho todo especial pelo nosso trabalho, pelo nosso som, isso é muito bom", afirmou o cantor em cima do palco. "Tentei fazer futebol e natação, mas meu negócio era cantar. E quero deixar uma mensagem para estes jovens que estão aqui na Gymnasiade: nunca deixem de acreditar e batalhar por seu sonho. Boa sorte à todos os atletas", disse antes de continuar o show.
Depois de mais três músicas sobre baladas, bebidas alcoólicas e "pegação", Teló fechou a tarde com o hit "Ai se eu te pego", um grande sucesso internacional que botou todo o ginásio para cantar, no ápice da animação. Assim que a música acabou Teló agradeceu, se despediu e foi embora do palco, deixando na expectativa o público que esperou por quase dez minutos a sua volta antes de se conformar que o show havia mesmo acabado e começar a dispersar.
"Foi muito curto o show", disse em inglês Rashid Al Khalaifi, de 17 anos, do time de atletismo do Catar. Ele assistia ao show de longe na companhia de colegas de equipe. "Não acredito que já acabou, vim aqui só para ver ele", lamentou uma adolescente da rede pública do DF que acompanhou a cerimônia de abertura dos jogos. Muitas delegações foram embora antes da apresentação começar.
Fonte: Uol.com.br

Da série meritocracia: Jovem de 17 anos constrói empresa de U$ 250 milhões

Com objetivo de juntar dinheiro para comprar um carro, a adolescente criou uma empresa de bijouterias que tem um faturamento de U$ 250 milhões


Aos 14 anos, tudo que a adolescente Isabella Weems queria era juntar dinheiro para comprar um carro usado quando completasse 16. Para alcançar esse objetivo, usou US$ 350 que tinha recebido trabalhando como babá para fazer bijouterias e vendê-las para conhecidos.
Durante a Black Friday de 2010, Isabella conseguiu um quiosque em um shopping na cidade de Chandler, no Arizona para comercializar os produtos da marca que ela chamou de Origami Owl. "A partir daí, o produto começou a vender sozinho", disse ela à revista Forbes.Com a ajuda da internet, a Origami Owl passou a trabalhar com revendedores, que compram suas peças e as vendem pelos Estados Unidos.
Hoje, são aproximadamente 50 mil revendedores e quase 375 funcionários trabalhando junto a Isabella na construção das bijouterias. Para administrar a empresa, a adolescente conta com a ajuda da mãe Christian Chrissy. De acordo com a publicação, a expectativa de faturamento da companhia este ano é de US$ 250 milhões.

Às vésperas de 2014, o PT repete tática dos dossiês e cria a Lista de Furnas II.



A "lista de Furnas" virou até mesmo capa de uma revista em 2012, paga com anúncios do governo, para pressionar um ministro do STF.

Quem não lembra que em 2006 e 2010, o PT apresentou uma lista falsa de doações denominada Lista de Furnas? Revistas chapa-branca como a Carta Capital, cujo faturamento depende em 70% do governo federal, bem como a esgotosfera paga com dinheiro público, tentaram dar veracidade a uma falsificação grosseira, que levou seus autores à cadeia.
 
Agora ressurgem cartas anônimas que há anos rolam por gabinetes petistas. Um original em inglês e uma tradução em português que inventa parágrafos para incriminar políticos tucanos. Desta vez, encontraram o apoio do Presidente do CADE, um petista de carteirinha. E do ministro da Justiça, o mais omisso e incompetente de todos os tempos, outro petista que chafurdou como "porquinho" da Dilma na coordenação da sua campanha presidencial. A máfia está mais descarada e perdeu completamente o decoro.
dirceu-e-os-falsarios
Uma fraude desmontada pela Veja 
 
A diferença brutal que existe entre o PT e o PSDB é que a direção inteira do PT está na cadeia. É uma direção criminosa, condenada ao vivo e a cores pelo STF. Não adiantou Lula e Dilma indicarem oito ministros da Corte, dois deles reconhecidamente com o rabo preso com o PT, para tentar livrar os mensaleiros. As provas eram tantas e tão fartas que a condenação foi inevitável. Agora, enquanto seus bandidos tentam todos os truques para fugir da prisão, o Partido do Mensalão apela, novamente, para dossiês falsos, na tentativa de encobrir o rabo sujo. Um rabo sujo que, finalmente, está preso  dentro da ratoeira. A ratoeira da Papuda.

O hotel que contratou o ex-ministro José Dirceu para trabalhar pertence ao irmão do presidente do PTN


O hotel que contratou o ex-ministro José Dirceu para trabalhar em Brasília, chamado Saint Peter Hotel, pertence ao irmão do presidente do PTN, um dos dez partidos que entraram na coligação que apoiou a candidatura de Dilma Rousseff a presidente da República em 2010. A carteira de trabalho de Dirceu indica que ele ganhará R$ 20 mil como gerente administrativo do estabelecimento – se a Justiça autorizar o pedido dele de deixar a prisão de dia para trabalhar.
O dono do Hotel é Paulo Masci de Abreu, irmão de José Masci de Abreu, mais conhecido como Dr. José de Abreu, presidente nacional do PTN. Eles são amigos de longa data de José Dirceu. Antes que a proposta de emprego fosse concretizada, a família Abreu fez uma análise jurídica para saber se teriam problemas ao ajudar o amigo petista.
Sigla pequena, o PTN foi o único dos partidos que apoiaram formalmente Dilma a não conseguir eleger deputados federais. Recentemente, a sigla apareceu no noticiário por ter assediado a ex-ministra Marina Silva. O próprio José de Abreu esteve no julgamento em que o Tribunal Superior Eleitoral negou o registro para o Rede Sustentabilidade a fim de, ao final da sessão, falar com Marina, mas não obteve sucesso.
Carteira assinada no dia 18
Na segunda-feira, o advogado de Dirceu, José Luis Oliveira Lima, protocolou no Supremo Tribunal Federal (STF) um pedido para que Dirceu saia de dia da prisão da Papuda, em Brasília, onde cumpre pena em regime semiaberto por ter sido condenado no mensalão, para trabalhar no hotel St. Peter como gerente. Ele voltaria para a prisão no fim da tarde. O trabalho seria das 8h às 17h.
O mesmo pedido foi feito nesta terça-feira pela defesa à Vara de Execuções Penais (VEP) do DF. A assessoria de imprensa do STF informou que o assunto deve ser analisado pela vara, a quem Barbosa delegou parte das tarefas da execução das penas do mensalão. No regime semiaberto de prisão, o sentenciado pode trabalhar fora se conseguir autorização judicial. Para isso, tem que comprovar oferta de emprego.
A carteira de trabalho de Dirceu foi assinada no dia 18 de novembro pelo hotel St. Peter. Na documentação encaminhada ao STF, o hotel informa que Dirceu apresentou formalmente sua pretensão de tornar-se gerente administrativo do estabelecimento no dia 18, e em seguida foi admitido no quadro de funcionários, tendo assinado contrato e carimbado sua carteira de trabalho.
No contrato de trabalho, o hotel afirma que “tem plena ciência e anui com as condições do empregado”. 

Fonte: Valor Econômico

Candidato a patrão de Zé Dirceu é um homem daquilo que o PT chama “mídia"...

Paulo Masci de Abreu, que se oferece para ser o patrão de Dirceu, é o senhor à esquerda
Paulo Masci de Abreu, que se oferece para ser o patrão de Dirceu, é o senhor à esquerda
Os petistas são fascinados por aquilo que chamam “controle da mídia” — menos daquela parte que, bem…, já está controlada, não é? O presidiário José Dirceu pediu autorização para trabalhar no hotel St. Peter, aquele que mantém em branco na página da Internet o espaço reservado às “crenças e valores”. Por R$ 20 mil mensais, o Zé já entraria como “gerente administrativo”. Como lembrei ontem aqui, a sua experiência anterior com hotéis se limitava à atividade de lobista.
Muito bem! Os repórteres Diógenes Campanha, Marina Dias, Julia Borba e Matheus Leitão, da Folha, decidiram saber quem é o homem generoso que decidiu ser patrão de Dirceu. E descobriram coisas realmente interessantes. Segue trecho da reportagem.

Filiado ao nanico PTN (Partido Trabalhista Nacional), o empresário Paulo Masci de Abreu, dono do hotel que contratou o ex-ministro José Dirceu como gerente, também é proprietário de uma empresa de comunicação que possui ao menos oito rádios no Estado de São Paulo. São dele, por exemplo, a Tupi FM, uma das emissoras de maior audiência na capital paulista, de música sertaneja, e a Kiss FM, que toca rock clássico. A rede CBS (Comunicações Brasil Sat), de sua propriedade, possui ainda as rádios Mundial, Terra FM, Melodia e Scalla FM. O empresário é irmão de José Masci de Abreu, ex-deputado e presidente nacional do PTN, que integrou a coligação da presidente Dilma Rousseff nas eleições de 2010. O futuro patrão de Dirceu filiou-se à legenda em 2011. A Folha procurou Paulo Abreu na sede da CBS, localizada na avenida Paulista, e em sua casa, no Morumbi (zona oeste). Ele não foi encontrado em nenhum dos locais.
Na Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações), ele e seus irmãos são conhecidos pelos seguidos casos em que conseguiram outorgas para concessão de TV e rádio após determinação da Justiça, e não por meio de autorização da agência. Duas das principais emissoras que Abreu mantém na capital paulista –Rádio Sociedade Marconi e Radiodifusora Atual Limitada– são outorgas que eram de terceiros e foram cassadas durante o regime militar (1964-85), mas que ele conseguiu recuperar após processo judicial. Outra prática de Abreu conhecida pela agência reguladora é conseguir autorização para operar uma rádio em uma cidade pequena, mas vizinha a uma capital. Sem permissão, ele leva antenas e transmissor para a cidade maior e começa a transmitir, até que seja descoberto pela fiscalização.
(…)

É… Já dá para ter uma ideia razoável sobre o candidato a patrão de Zé Dirceu. Parece que não há mesmo risco de ele ser um elemento de degeneração da ordem vigente.

Por Reinaldo Azevedo - Veja

Salário oferecido a José Dirceu para gerenciar hotel de Brasília é uma afronta aos brasileiros de bem


jose_dirceu_24Virou baderna – Uma caneta e um pedaço de papel são suficientes para se fazer uma revolução, ao mesmo tempo em que servem para esculpir uma inverdade. No pedido que protocolou no Supremo Tribunal Federal para que o mensaleiro condenado José Dirceuconsiga trabalhar, o advogado José Luís de Oliveira Lima anexou cópia da Carteira de Trabalho do ex-ministro, que foi contratado pelo Hotel Saint Peter, em Brasília, para assumir o cargo de gerente administrativo do estabelecimento, função que lhe renderá R$ 20 mil mensais.
Como noticiou o ucho.info em matéria publicada na edição desta terça-feira (26), há muitos interesses bisonhos nos bastidores dessa inusitada oferta de emprego.
Anexo ao documento entregue ao STF e à Vara das Execuções Penais do Distrito Federal há uma ficha de solicitação de emprego assinada pelo ex-comissário palaciano em 18 de novembro passado, na qual ela informa que é formado em Direito, católico e praticante de caminhada. Também junto com o pedido de autorização para trabalho externo seguiu uma declaração da empresa contratante, que afirma ter “plena ciência” da situação de Dirceu e concordar com as condições previstas em lei para a concessão de emprego a condenados que cumprem pena de prisão em regime semiaberto.
“A empregadora tem plena ciência e anui com as condições do empregado no sentido de cumprir a atividade laboral, seja no tocante a horário, seja por outra exigência a qualquer título, relativamente ao regime profissional semi-aberto ou outro que seja determinado pelo poder judiciário para cumprimento da pena a que foi submetido em razão da condenação na ação penal 470, em trâmite perante o Supremo Tribunal Federal”, destaca o contrato.
A Lei de Execução Penal (LEP) estabelece que o salário do preso, proveniente de trabalho externo, deve ser destinado à indenização dos danos decorrentes do crime, à assistência à família do apenado, ao ressarcimento do Estado com as despesas pessoais do mesmo e o restante para uma poupança a que o detento terá acesso por ocasião da retomada da liberdade.
Salário de ficha limpa
O salário que será pago a José Dirceu é uma anomalia no mercado brasileiro. Nas principais empresas de recursos humanos do País, o salário médio de um gerente de hotel é de R$ 3,2 mil mensais, enquanto o de um gerente administrativo é de R$ 3,8 mil. O valor que será pago ao chefe dos mensaleiros é quase seis vezes mais do que a média nacional.
Para se ter ideia do absurdo que surge a partir dessa farsa, o salário bruto mensal de um ministro do Supremo Tribunal Federal, que condenou Dirceu à prisão, é de R$ 28.059,28. A presidente Dilma Rousseff, por sua vez, recebe R$ 26,7 mil por mês. Em ambos os casos há a inevitável mordida do Leão.

Fonte: http://ucho.info/?p=77092

Estádios da Copa de 2014 custam 78% mais do que previsto em 2010

Fonte Nova é o estádio que mais se encareceu: custo ficou 289% do que assinado em 2010 Foto: Getty ImagesO valor gasto para a construção dos 12 estádios da Copa do Mundo no Brasil em 2014 é 78% maior que o previsto na Matriz de Responsabilidades assinada em 2010. Em valores absolutos, o orçamento subiu de R$ 5,3 bilhões para R$ 9,6 bilhões - incluindo os estádios privados bancados pelos clubes, mas financiados com dinheiro Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), que já cedeu R$ 871,9 milhões aos clubes. As informações foram atualizadas pelo Ministério do Esporte na segunda-feira.
No entanto, essa não é a conta feita pelo Ministério do Esporte, que compara a elevação atual dos gastos com o último balanço das obras, divulgado em dezembro do ano passado, período no qual se verifica uma elevação de quase R$ 900 milhões com estádios. Se for comparado com o previsto em 2010, o orçamento subiu R$ 4,2 bilhões. Também não é incluído na conta do governo o R$ 1,6 bilhão que será pago pelo Estado da Bahia à concessionária responsável pela Fonte Nova, dividido em parcelas anuais de mais de R$ 100 milhões, durante 15 anos.
Se for levado em conta apenas os gastos de governos estaduais e Parcerias Público-Privadas (PPPs) para a construção dos nove estádios, o aumento no orçamento foi de 68% desde 2010. O valor previsto incialmente para a construção do Mineirão (Belo Horizonte), do Estádio Nacional (Brasília), da Arena Pantanal (Cuiabá), do Castelão (Fortaleza), da Arena Amazônia (Manaus), da Arena Pernambuco (Recife), do Maracanã (Rio) e da Fonte Nova (Salvador) subiu de R$ 4,8 bilhões para R$ 8,1 bilhões.
O estádio mais caro é a Fonte Nova. O custo previsto incialmente em R$ 591,7 milhões subiu para R$ 689,4 milhões, somada a já citada contrapartida - criticada pelo Tribunal de Contas da União (TCU) - que eleva o total R$ 2,2 bilhões, 289% acima do previsto.
Isso acontece porque a escolha da empresa responsável pela reconstrução da Arena Fonte Nova foi feita com base na contraprestação que seria paga governo do Estado. Ainda assim, o governo baiano comemora a economia de aproximadamente 0,2% (R$ 4,5 milhões) do total da obra porque pagará R$ 107,3 milhões anualmente, menos que os R$ 107,6 milhões previstos no edital.
Fonte Nova é o estádio que mais se encareceu: custo ficou 289% do que assinado em 2010
O Estádio do Mineirão teve a segundo maior variação de orçamento com aumento de 63% do valor em relação aos R$ 426 milhões previstos em 2010, mas é uma PPP, financiada com empréstimo de R$ 400 milhões do BNDES feito pelo governo do Estado. Entregue em fevereiro de 2013, o estádio mineiro custou R$ 695 milhões. As autoridades responsáveis pela obra justificam que quando foi assinada a matriz de responsabilidades, ainda não tinha sido feito um projeto que contemplasse todas as exigências necessárias.
O segundo estádio mais caro foi o Estádio Nacional de Brasília, que custou mais de R$ 1,4 bilhão, 88% acima dos R$ 745,3 milhões previstos incialmente. Além disso, o governo do Distrito Federal arcou com todos os cursos sem recorrer a financiamento do BNDES.
O TCU classificou o estádio como um dos “elefantes brancos” da Copa. A justificativa das autoridades é de que o estádio se tornará uma arena multiuso. Em maio foi disputado no local o jogo entre Santos e Flamengo, pela primeira rodada do Campeonato Brasileiro, que gerou a renda recorde de R$ 10 milhões. No entanto, o governo do Distrito Federal cedeu o estádio por uma taxa de apenas R$ 4 mil.
Confira a variação de custo de cada estádio da Copa do Mundo de 2014:

ESTÁDIOVALOR EM 2010**VALOR EM 2014**VARIAÇÃO
Mineirão (Belo Horizonte)R$ 426.100.000,00R$ 695.000.000,0063%
Estádio Nacional (Brasília)R$ 745.300.000,00R$ 1.403.000.000,0088%
Arena Pantanal (Cuiabá)R$ 454.200.000,00R$ 570.100.000,0026%
Arena da Baixada (Curitiba)R$ 184.500.000,00R$ 326.700.000,0077%
Castelão (Fortaleza)R$ 623.000.000,00R$ 518.600.000,00-17%
Arena da Amazônia (Manaus)R$ 515.000.000,00R$ 669.500.000,0030%
Arena das Dunas (Natal)R$ 350.000.000,00R$ 400.000.000,0014%
Beira-Rio (Porto Alegre)R$ 130.000.000,00R$ 330.000.000,00154%
Arena Pernambuco (Recife*)R$ 529.500.000,00R$ 532.600.000,001%
Maracanã (Rio de Janeiro)R$ 600.000.000,00R$ 1.050.000.000,0075%
Fonte Nova (Salvador)R$ 591.700.000,00R$ 2.298.900.000,00289%
Estádio de São Paulo (São Paulo)R$ 240.000.000,00R$ 820.000.000,00242%
TOTALR$ 5.389.300.000,00R 9.614.400.000,0078%
Fonte: Terra

O indefensável governo Agnelo Queiroz

Muito já foi dito sobre o governador do DF, o petista Agnelo Queiroz. Muito também já foi dito sobre a sua incapacidade gerencial, sua dificuldade de se impor como autoridade pública e, principalmente, sobre sua impossibilidade de reeleição, conforme demonstram amplamente as pesquisas de avaliação de seu governo.
 Tudo isso, entretanto, fica pequeno diante de uma outra grande capacidade que ele possui: a de gerar fatos negativos.
 Você acha exagero? Vamos em frente.
Neste sábado, a cidade acordou com mais uma suspeita mirando o colo do governador. A Procuradoria Geral da República solicitou ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) a quebra dos sigilos fiscal e bancário da primeira-dama do DF, Ilza Querioz, e de Ailton Queiroz, irmão de Agnelo.
Eles são suspeitos de envolvimento em crime de lavagem de dinheiro, supostamente efetuado por meio de transações imobiliárias.
 Suspeitas contra Agnelo não são novidade.
Já tramitam contra o governador outros processos naquela Corte.  Um deles apura supostas irregularidades cometidas na gestão do programa “Segundo Tempo”, do Ministério dos Esportes. Agnelo foi ministro da pasta,  na cota do PCdoB, antes de filiar-se ao PT para disputar o Buriti.
De sua passagem pela Esplanada dos Ministérios sobraram denúncias e suspeitas. Muitas delas assinadas pelo policial militar aposentado João Dias, que dispensa apresentações.
Em outro, o governador do DF tem investigada sua gestão na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), onde foi diretor. Lá, denúncias de favorecimento a laboratórios envolvem até supostos repasses de propina por meio de depósito bancário.
Um terceiro processo investiga o envolvimento de Agnelo e figuras do primeiro escalão de seu governo, nas irregularidades cometidas pelo grupo ligado ao bicheiro Carlos Cachoeira, comandante da jogatina em boa parte de Goiás.
Esse escândalo levou Agnelo mais uma vez às páginas policiais dos jornais de todo o Brasil. Com isso, foi obrigado a prestar esclarecimentos a deputados e senadores da República, durante depoimento prestado à chamada CPI do Cachoeira.
Embora prestar esclarecimentos públicos sobre suas atividades seja uma obrigação de qualquer servidor público, depor em uma CPI, num Parlamento dominado pela maioria da qual participa seu partido,  é no mínimo um grande fracasso.
A impressão é que ele foi abandonado por seus companheiros. Não houve interesse em poupar-lhe. Agnelo foi jogado aos leões. Mas sobreviveu apesar dos arranhões e mordidas.
Em seguida, outra manchete.  Agnelo e alguns de sua equipe foram apontados como criadores de um sistema de utilização de perfis falsos, criados em redes sociais, para detonar inimigos políticos.
Um deles, o deputado federal Fernando Francischini, do Paraná, delegado da Policia Federal, contra quem teria sido forjado um dossiê. O parlamentar é atualmente um dos maiores desafetos do governador do DF.
Agnelo, atualmente, corre o risco de ver acontecer com ele o que ocorrera com seu correligionário, Olívio Dutra.
 Então governador do Rio Grande do Sul, com possibilidade de lançar-se à reeleição, Olívio Dutra foi substituído da disputa ao governo do Estado em razão de sua baixa aceitação popular. Acabou substituído pelo conterrâneo Tarso Genro, que disputou o pleito e o perdeu para a adversária tucana, Yeda Crucius.
 Então, diante de todos esses fatos, não nos resta muitas opções. Talvez Agnelo esteja certo e exista mesmo uma articulação oposicionista fabricando denúncias contra sua administração, como costuma alegar diante dos escândalos.
Do contrário, há algo mais grave acontecendo.
Seja como for, a história nos será testemunha e juíza: “à mulher de Cesar não basta ser honesta. Tem de parecer honesta”.
Fonte: Blog Rádio do Corredor

Celso Daniel, o pesadelo do PT

Celso Augusto Daniel foi um político brasileiroPrefeito da cidade paulista de Santo André pelo Partido dos Trabalhadores, foi assassinado em 2002. Entre os suspeitos encontram-se criminosos comuns e políticos. Após o início das investigações, sete testemunhas morreram, todas em circunstâncias misteriosas. A Faculdade de Engenharia do Centro Universitário Fundação Santo André leva seu nome.

Celso Daniel, aos cinqüenta anos de idade, quando ocupava o cargo de prefeito de Santo André pela terceira vez, foi seqüestrado na noite de 18 de janeiro de 2002, quando saía de uma churrascaria localizada na região dos Jardins, em São Paulo.

Segundo as informações divulgadas pela imprensa, o prefeito estava dentro de um carro Mitsubishi Pajero blindado, na companhia do empresário Sérgio Gomes da Silva, conhecido também como o "Sombra". O carro teria sido perseguido por outros três veículos: um Santana, um Tempra e uma Blazer.
Na Rua Antônio Bezerra, perto do número 393, no bairro do Sacomã, Zona Sul da Capital, os criminosos fecharam o carro do prefeito. Tiros foram disparados contra os pneus e vidros traseiro e dianteiro de seu carro. Gomes da Silva, que era o motorista, disse que na hora a trava e o câmbio da Pajero não funcionaram. Os bandidos armados então abriram a porta do carro, arrancaram o prefeito de lá e o levaram embora. Sérgio Gomes da Silva ficou no local e nada aconteceu com ele.
Na manhã do dia 20 de janeiro de 2002, domingo, o corpo do prefeito Celso Daniel, com onze tiros, foi encontrado na Estrada das Cachoeiras, no Bairro do Carmo, na altura do quilômetro 328 da rodovia Régis Bittencourt (BR-116), em Juquitiba.

Inquérito policial

A polícia de São Paulo concluiu o inquérito sobre a morte de Celso Daniel no dia 1 de abril de 2002. Segundo o relatório final da polícia, apresentado pelo delegado Armando de Oliveira Costa Filho, do DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa), seis pessoas de uma quadrilha da favela Pantanal, da Zona Sul de São Paulo, cometeram o crime. Entre elas estava um menor de idade, que confessou ter sido o autor dos disparos que atingiram o prefeito. O inquérito policial concluiu que os criminosos seqüestraram Celso Daniel por engano, e que confundiram-no com uma outra pessoa, um comerciante cuja identidade não foi revelada, e que seria o verdadeiro alvo do seqüestro.
Os integrantes da quadrilha seriam: Rodolfo Rodrigo de Souza Oliveira (“Bozinho”), José Édson da Silva (“Édson”), Itamar Messias Silva dos Santos (“Itamar”), Marcos Roberto Bispo dos Santos (“Marquinhos”), e Elcyd Oliveira Brito (“John”). O líder da quadrilha seria Ivan Rodrigues da Silva, também conhecido como “Monstro”. O local do cativeiro foi escolhido por Édson, que alugou um sítio emJuquitiba para essa finalidade. Dois carros foram roubados para a realização do seqüestro: uma Chevrolet Blazer e um Volkswagen Santana. A quadrilha se reuniu no dia 17 de janeiro de 2002 e ficou definido que o seqüestro ocorreria no dia seguinte.
No dia 18 de Janeiro, à tarde, teve início a operação. Monstro e Marquinhos saíram no Santana e os outros criminosos foram na Blazer. Através de um telefone celular o Monstro coordenava toda a ação. Os meliantes na Blazer começaram a perseguir o comerciante que pretendiam deter, contudo perderam-no de vista. O líder do bando, Monstro, ordenou então que o grupo abortasse a ação e que atacasse o passageiro do primeiro carro importado que fosse encontrado no caminho. Os bandidos começaram a trafegar pelas ruas da região e Monstro escolheu como novo alvo a Pajero onde viajava o prefeito Celso Daniel e o empresário Sérgio Gomes. O bando começou a perseguir a Pajero do prefeito, e a Blazer a bater nele. Itamar e Bonzinho saíram da Blazer, atiraram na direção da Pajero e tiraram o prefeito Celso Daniel do carro, rendido à força. Ele foi levado até a favela Pantanal, na região de divisa entre Diadema e São Paulo. Na favela, os bandidos retiraram Celso Daniel da Blazer, colocaram-no no Santana e levaram-no até o cativeiro em Juquitiba.
No dia 19 de Janeiro, os criminosos souberam pelos jornais que tinham sequestrado o prefeito de Santo André. Eles ficaram com medo e resolveram desistir. Monstro, ordenou a Edson que a vítima fosse “dispensada”. Segundo os outros integrantes da quadrilha, Monstro quis dizer com isso que Celso Daniel deveria ser libertado. Contudo, Edson entendeu que deveria matar o prefeito. Edson contratou um menor conhecido como "Lalo" para matar a vítima. Edson, Lalo e Celso Daniel foram até a estrada da Cachoeira, em Juquitiba e Edson deu a ordem para Lalo matar o prefeito. Dois dias depois, o corpo de Celso Daniel foi encontrado, com oito perfurações a bala.
A família de Celso Daniel não ficou satisfeita com o resultado do primeiro inquérito policial que disse que o prefeito foi vítima de crime comum, assassinado por engano por uma quadrilha de sequestradores. Para a família do prefeito o crime teve motivação política.
O empresário Sérgio Gomes da Silva, que era o motorista da Pajero onde viajava o prefeito Celso Daniel, disse que na hora quando foi fechado pelos bandidos, a trava e o câmbio do veículo não funcionaram, o que impossibilitou a fuga e permitiu aos bandidos abrirem a porta do carro e levarem o prefeito. Uma análise pericial foi feita na Pajero e a conclusão dos peritos é que o carro não tinha nenhum defeito elétrico ou mecânico que justificasse uma falha. Segundo os peritos, se houve falha na hora, ela foi humana.
Após a morte de Celso Daniel foram ainda assassinadas sete outras pessoas, todas em situações misteriosas:
  • Dionísio Aquino Severo - Sequestrador de Celso Daniel e uma das principais testemunhas no caso. Uma facção rival à dele o matou três meses após o crime.
  • Sergio ‘Orelha’ - Escondeu Dionísio em casa após o sequestro. Fuzilado em novembro de 2002.
  • Otávio Mercier - Investigador da Polícia Civil. Telefonou para Dionisio na véspera da morte de Daniel. Morto a tiros em sua casa.
  • Antonio Palácio de Oliveira - O garçom que serviu Celso Daniel na noite do crime pouco antes do sequestro. Em fevereiro de 2003.
  • Paulo Henrique Brito - Testemunhou a morte do garçom. Levou um tiro, 20 dias depois.
  • Iran Moraes Redua - O agente funerário que reconheceu o corpo do prefeito jogado na estrada e que chamou a polícia em Juquitiba, morreu com 2 tiros em novembro de 2004.
  • Carlos Delmonte Printes - Legista que atestou marcas de tortura no cadáver de Celso Daniel, foi encontrado morto em seu escritório em São Paulo, em 12 de outubro de 2005.
Um dos promotores do caso mostrou ao menor que alegou ter atirado no prefeito, uma foto de Celso Daniel. Este não conseguiu reconhecer a pessoa na foto, sendo posta em dúvida a hipótese de ele ter sido o autor dos disparos que vitimaram Celso Daniel.
A família pressionou as autoridades para que o caso da morte do prefeito fosse reaberto. Em 5 de Agosto de 2002 o Ministério Público de São Paulo solicitou a reabertura das investigações sobre o sequestro e assassinato do prefeito.
Em Agosto de 2010 a promotora Eliana Vendramini, responsável pela investigação e denúncia que apura o assassinato do ex-prefeito Celso Daniel, sofreu um estranho acidente automobilístico em uma via expressa de São Paulo. O veículo blindado e conduzido pela promotora, capotou três vezes após ser repetidamente atingido por outro automóvel, que fugiu sem prestar socorro.3 .

Hipótese de crime político


João alega que seu irmão Celso Daniel, quando era 
prefeito de Santo André, sabia e era conivente de um esquema de corrupção na prefeitura, que servia para desviar dinheiro para oPartido dos Trabalhadores (PT). O suposto esquema de corrupção envolvia integrantes do governo municipal e empresários do setor de transportes e contava ainda com a participação de José Dirceu. Empresários de ônibus da região do ABC Paulista, como a família Gabrilli, controladora da Viação São José/Expresso Guarará, confirmou que Sérgio Gomes da Silva, o Sombra, coletava mensalmente uma propina das empresas, com valores que variavam entre R$ 40 mil a R$ 120 mil. Ainda de acordo com estas denúncias, as empresas que participavam do suposto esquema seriam beneficiadas em Santo André. Para se ter uma idéia das denúncias, a filha do dono da Viação São José/Expresso Guarará, Ângela Gabrilli, contou em depoimento ao Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (GAECO), do Ministério Público de Santo André, e à CPIda Câmara Municipal de Santo André, realizada logo após a morte de Celso Daniel, que aViação Padroeira, que supostamente participava do apontado esquema, ganhou a concessão de uma linha, a B 47 R (Jardim Santo André/Terminal Santo André Oeste), prejudicando a Viação São José que mantinha uma linha com itinerário semelhante. A linha da Viação Padroeira acabou fazendo com que a São José extinguisse a linha mais antiga, a T 45 (Vila Suíça/Estação de Santo André) e entrasse em prejuízo. Até então, a Viação São José não participava do suposto esquema.Muitos integrantes da família do prefeito morto acreditam na hipótese de crime político. Segundo o irmão de Celso Daniel, o oftalmologista João Francisco Daniel, a, o prefeito morreu porque detinha um dossiê sobre corrupção na prefeitura de Santo André. Tal hipótese é questionada por muitos, uma vez que João Francisco, filiado ao Partido Trabalhista Brasileiro (PTB), fazia oposição a seu irmão, com quem era rompido pessoal e politicamente.
Os acusados negam as denúncias e vêm se defendendo nos fóruns apropriados.
Ainda segundo depoimento do irmão de Celso, João Francisco Daniel, algumas pessoas começaram a desviar para suas contas pessoais o dinheiro, que por sua vez já era desviado ilegalmente para o PT. Celso Daniel descobriu isso e preparou um dossiê, que teria desaparecido após seu assassinato.
O presidiário José Felício, conhecido como "Geleião", disse à polícia ter ouvido falar sobre o suposto dossiê de Celso Daniel e de uma suposta ameaça de morte. O empresário Sérgio Gomes da Silva (o "Sombra"), que dirigia o carro em que viajava o prefeito na noite do seqüestro, foi indiciado pelo Ministério Público de São Paulo, acusado de ser o mandante do assassinato do prefeito. De acordo com o Ministério Público foi Sombra quem ordenou a morte do prefeito para que um suposto esquema de corrupção na prefeitura de Santo André não fosse descoberto. Sombra está preso e nega qualquer participação na morte do prefeito.
Os promotores Roberto Wider Filho e Amaro José Tomé, do Gaeco do Ministério Público de Santo André, pediram em 2005, a reabertura das investigações policiais. Por ordem do Secretário de Segurança do Estado de São Paulo, Saulo de Castro Abreu Filho, o caso foi encaminhado para a delegada Elisabete Sato, então titular do Distrito Policial de número 78, nos Jardins. Os promotores pediram que o caso não fosse encaminhado novamente ao Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) da Polícia Civilpaulista, que já havia concluído pela tese de crime comum. Mesmo após a reabertura das investigações, o delegado-geral da época,Marco Antônio Desgualdo, declarou acreditar na tese de crime comum, o que é negado veementemente pelos promotores e pelos familiares de Celso Daniel.
Um segundo inquérito, conduzido novamente por Elizabete Sato, indicada pelo então secretário Saulo de Abreu, aberto no segundo semestre de 2005, novamente levou à tese de crime comum. O inquérito, com data de 26 de Setembro de 2006, é anterior ao primeiro turno das eleições presidenciais. Sua repercussão na mídia só se deu no final de novembro de 2006.
A delegada titular do 78° DP Elizabete Sato encaminhou à Justiça e ao Ministério Público relatório de cinco páginas sobre o caso. A conclusão da investigação foi que o crime não teve motivações políticas.
O caso foi reaberto em 2005, em meio ao turbilhão da CPMI dos Bingos (a "CPI do Fim do Mundo") que investigava tudo e qualquer coisa sem conseguir nada de fato. Elizabete foi escalada pela Secretaria da Segurança para apurar denúncias dos irmãos desafetos do prefeito, João Francisco e Bruno.
A delegada ouviu os sete pistoleiros presos sob acusação de terem sido os executores do prefeito. Novamente confessaram o crime. A novidade foi um dos acusados ter admitido a autoria dos sete disparos que vitimaram o prefeito. L. S. N., o Lalo, à época do crime com 15 anos, diz ter atirado 'por mando e coação' de José Edson da Silva, o Zé Edson, "este sim o principal executor do crime e indivíduo que exala violência e descomprometimento com a vida humana", segundo o relatório.
Sérgio Chefe e o ex-vereador Klinger Souza (PT), acusados de comandar uma quadrilha de distribuição de propinas na cidade, não foram reconvocados por não haver elementos novos a serem perguntados e para "não transformar a investigação em um acontecimento político".
Sete anos depois, a Justiça ainda não havia concluído as oitivas de testemunhas de defesa dos oito denunciados pelo homicídio. Quando essa fase for concluída, se a Justiça reconhecer que há indícios suficientes de serem os réus os autores, irá submeter o processo ao julgamento final no tribunal do júri. Caso contrário, o Poder Judiciário poderá arquivar o processo.

O Estado de S.Paulo

23 de outubro de 2010
Entre 1997 e 2002, o hoje chefe de gabinete do presidente Lula, Gilberto Carvalho, era o braço direito do então prefeito de Santo André Celso Daniel. O prefeito foi sequestrado no dia 18 de janeiro de 2002 depois de um jantar em São Paulo na companhia do ex-segurança Sérgio Gomes da Silva, o Sombra. Dois dias depois, foi encontrado morto em uma estrada em Juquitiba, com sinais de tortura e sete tiros. Daniel era um dos principais coordenadores da campanha presidencial de Lula até então.
O Ministério Público acusa sete pessoas pelo crime. Seis vão a júri popular a partir de novembro. Segundo os promotores, o crime foi encomendado por Sérgio Sombra. A Justiça já decretou que ele irá a júri popular. Para os investigadores, Daniel morreu porque não aceitou que a propina, direcionada apenas para o PT, fosse usada para enriquecer os envolvidos. 

Prisão após 2ª instância: quais ministros do STF mudaram de opinião – e de voto?

A decisão do ministro Marco Aurélio Mello de conceder uma liminar monocrática autorizando presos condenados em segunda instância a ped...