Não posso concordar que se pague 42 mil reais para a Elza Soares cantar o Hino Nacional


REGUFFE
O deputado federal José Antônio Reguffe examinou a planilha de custos da inauguração do Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha. Descobriu rubricas que considera absurdas. Por exemplo, o que foi pago à viúva de Garrincha, morto há 30 anos. “Não posso concordar que se pague 42 mil reais para a Elza Soares cantar o Hino Nacional” diz ele. “Ora, coloca lá o som do Hino Nacional, coloca um CD do Hino Nacional. Agora, R$ 42 mil para a Elza Soares cantar o Hino Nacional não me parece correto com o contribuinte do Distrito Federal” explica ele.

“O novo estádio Mané Garrincha é bonito, sem dúvida nenhuma. Agora, custar R$ 1 bilhão e 600 milhões do dinheiro do contribuinte do Distrito Federal me parece um absurdo.  Não posso aceitar isso. A estimativa inicial, o orçamento inicial era de R$ 702 milhões; o custo final, o aditivo é maior do que o orçamento inicial. O estádio saiu mais do que o dobro do orçamento inicial. Com 100 milhões de reais, constrói-se um hospital. O Distrito Federal tem 11 hospitais. Nós poderíamos ter mais 16 hospitais. Então, não me parece correto”, José Antônio Reguffe, deputado federal pelo PDT-DF.
Fonte: Jornal de Brasília – Coluna do Alto da Torre – Eduardo Brito

As diferenças entre Plebiscito e Referendo

Postado em: 28 jun 2013 às 11:04

Presidente Dilma propôs consulta popular para reforma do sistema político. Enquanto o governo defende o Plebiscito, a oposição prefere Referendo

plebiscito referendo diferenças
Ilustração: Agência Brasil
Depois que a presidente Dilma Rousseff desistiu de uma Constituinte exclusiva para fazer a reforma política cobrada nas ruas pelos brasileiros, mas manteve a ideia de fazer uma consulta popular sobre o tema, deputados começaram a discutir qual a melhor forma de questionar a população. O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, afirmou que a preferência do governo é pelo plebiscito, em vez de um referendo.
Por outro lado, os três maiores partidos de oposição divulgaram uma nota pública em que criticam a proposta de um plebiscito sobre a reforma política. Assinada pelos presidentes do PSDB, Aécio Neves, do Democratas, José Agripino Maia, e do PPS, Roberto Freire, a nota defende que a consulta popular seja feita na forma de referendo.
Entenda as diferenças a seguir:
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PLEBISCITO

O plebiscito é a convocação dos eleitores do país a aprovar ou rejeitar questões relevantes antes da existência de lei ou do ato administrativo. Assim, a população diz se quer ou não que ele seja aprovado.
Quem propõe?
A competência para propor é do Congresso quando se tratar de questões de relevância nacional.
Como funciona
É convocado por decreto legislativo da Câmara ou do Senado, com proposta que deve ser assinada por no mínimo um terço dos deputados (171) ou de um terço dos senadores (27). A medida deve ser aprovada em cada uma das Casas por maioria absoluta (metade mais um de todos os parlamentares). Na Câmara, são necessários 257 votos favoráveis. No Senado, 41. O referendo pode ser convocado em trinta dias a partir da lei ou medida administrativa.
Depois da votação, o resultado é homologado pelo Tribunal Superior Eleitoral. O processo ocorre como numa campanha eleitoral, com tempo de rádio e TV e possibilidade de distribuição de panfletos.
Resultado
Se a população for a favor, o resultado da consulta é levado para o Congresso. Há divergência, no entanto, sobre se o resultado do plebiscito teria que ser seguido pelo Congresso, porque não há previsão expressa na Constituição sobre isso. Para alguns juristas, o resultado do plebiscito poderia ser interpretado apenas como uma consulta, e não como uma “ordem” da população aos deputados.
Depois de feitas as escolhas, a implementação das decisões deve ocorrer por meio dos instrumentos legislativos adequados. Se mudar a Constituição, deve ser aprovada uma PEC (proposta de emenda à Constituição, que passa por dois turnos de votação em cada Casa, exigindo aprovação de 3/5 dos deputados (308) e 60% dos senadores (49)). Se for o Código Eleitoral, por exemplo, lei complementar, e assim por diante. Caberia aos parlamentares aprovar detalhes da reforma política que não tenham sido incluídos no plebiscito.

REFERENDO

O referendo também é uma consulta popular, mas ele é convocado depois que o ato já foi aprovado, cabendo ao povo ratificar ou rejeitar a proposta.
Quem propõe?
Da mesma forma que o plebiscito.
Como funciona
Da mesma forma que o plebiscito.
Resultado
Nesse caso, os deputados já teriam aprovado o texto da reforma política, condicionando sua aprovação definitiva à consulta popular. A população diria se concorda ou não. Se discordar, ela não entra em vigor. O Congresso poderia começar um novo processo, alterando os temas rejeitados, e novamente submeter ao crivo popular por referendo.
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As diferenças entre Plebiscito e Referendo. Vídeo:

Opiniões
No referendo a população irá apenas dizer sim ou não à proposta feita pelo parlamento. A população não tem uma participação direta na construção da reforma política. O referendo só cabe para algo que já existe” Aloizio Mercadante, ministro da Educação.
Achamos que esse o leito mais seguro, mais natural, é o referendo. Uma reforma que possa ser discutida pelo Congresso e, se aprovada, submetida a um referendo da população brasileira.” Aécio Neves (PSDB-MG), senador.
com informações de Agência Brasil e G1

Já no primeiro dia! novo ônibus apresentou defeito.

Apenas onze horas. Foi o tempo que durou a circulação dos novos ônibus da frota da Empresa São José, sem que algum deles apresentasse defeito.

Por volta das 11h desta sexta-feira (28), a reportagem do Jornal de Brasíliaconstatou que um desses coletivos estava com defeito na 704/705 Sul.

A reportagem entrou em contato com o DFTrans para obter uma resposta o caso, mas até o fechamento desta matéria, não haviam retornado as nossas ligações.

A nova frota entrou em circulação por volta das 6h, com as linhas da Estrutural recebendo os coletivos.

Distritais aprovam 47 projetos no último dia de votações antes de recesso

Distritais aprovam 47 projetos no último dia de votações antes de recesso A sessão durou 12 horas - os deputados aprovaram orçamento de R$ 19,4 bilhões para 2014

Publicação: 28/06/2013 09:03 Atualização: 28/06/2013 09:40

Os deputados distritais encerraram a última sessão do semestre - que teve 12 horas de duração - às 3h18 desta sexta-feira (28/6), com a aprovação da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para 2014. Outros 47 projetos de lei de autoria dos parlamentares e 20 projetos do Executivo também foram aprovados.

De acordo com o texto aprovado, a estimativa de recursos para o orçamento de 2014 é de R$ 19,4 bilhões. Os gastos com pessoal estão abaixo de 45% desse valor. Ao todo, os deputados apresentaram 130 emendas à LDO.

A Lei de Diretrizes Orçamentárias é o instrumento que orienta o governo na elaboração do Orçamento para o próximo ano. Os deputados são obrigados a votar a LDO antes de entrar em recesso. As atividades legislativas na Casa serão retomadas a partir de 1º de agosto.
Comissão de Assuntos Sociais (CAS) convidou o Conselho de Juventude e a Coordenadoria de Juventude para apresentarem os três projetos aos deputados 

Foto: Mobilize-se para aprovar as políticas para a juventude do DF 
Três projetos de lei que beneficiam a juventude do Distrito Federal entram na pauta de votação Câmara Legislativa, nesta quinta (27), em sessão agendada para as 15 horas. 
Entre eles está o PL 1.500, que trata da Política Distrital de Juventude e prevê a criação dos centros de juventude e do Programa Renda Jovem Cidadania. 
Outro é o que institui o Programa Jovem Candango, que objetiva oferecer para jovens que estejam inscritos em programas sociais a oportunidade de atuarem como aprendiz na administração pública direta, autarquias e fundações do DF. 
O último é o Programa Brasília Jovens Talentos Globais, que visa oferecer bolsas de estudos em instituições estrangeiras para estudantes de escolas públicas do DF.
Debate 
Como preparação para a atividade, a Comissão de Assuntos Sociais (CAS) convidou o Conselho de Juventude e a Coordenadoria de Juventude para apresentarem os três projetos aos deputados que integram a Comissão nesta quarta (26).
Carlos Odas, coordenador de Juventude da Secretaria de Governo, explanou sobre cada um deles. Os deputados Celina Leão, Olair Francisco e Evandro Garla e a líder do governo, Arlete Sampaio, ainda querem aperfeiçoar os pontos que não foram consenso da votação em plenário.

Mobilize-se para aprovar as políticas para a juventude do DF 
Três projetos de lei que beneficiam a juventude do Distrito Federal entram na pauta de votação Câmara Legislativa, nesta quinta (27), em sessão agendada para as 15 horas. 
Entre eles está o PL 1.500, que trata da Política Distrital de Juventude e prevê a criação dos centros de juventude e do Programa Renda Jovem Cidadania. 
Outro é o que institui o Programa Jovem Candango, que objetiva oferecer para jovens que estejam inscritos em programas sociais a oportunidade de atuarem como aprendiz na administração pública direta, autarquias e fundações do DF. 
O último é o Programa Brasília Jovens Talentos Globais, que visa oferecer bolsas de estudos em instituições estrangeiras para estudantes de escolas públicas do DF.
Debate 
Como preparação para a atividade, a Comissão de Assuntos Sociais (CAS) convidou o Conselho de Juventude e a Coordenadoria de Juventude para apresentarem os três projetos aos deputados que integram a Comissão nesta quarta (26).

Carlos Odas, coordenador de Juventude da Secretaria de Governo, explanou sobre cada um deles. Os deputados Celina Leão, Olair Francisco e Evandro Garla e a líder do governo, Arlete Sampaio, ainda querem aperfeiçoar os pontos que não foram consenso da votação em plenário.

Pela primeira vez, STF manda prender deputado federal

Natan Donadon (PMDB-RO) foi condenado em outubro de 2010 por desviar mais de R$ 8 milhões da Assembleia Legislativa de Rondônia entre 1995 e 1998


O Supremo Tribunal Federal (STF) determinou hoje (26/06) a prisão imediata do deputado Natan Donadon (PMDB-RO), após rejeitar recurso da defesa do parlamentar. A ministra Cármen Lúcia, relatora da ação, considerou o embargo de declaração apenas uma medida protelatória do processo. É a primeira vez, desde a Constituição de 1988, que um deputado terá que cumprir pena durante o mandato, por determinação do STF. O deputado está em Brasília e não vai se pronunciar, segundo a assessoria de imprensa.
O único voto divergente foi o do ministro Marco Aurélio Mello. A votação foi 8 a 1. Na sessão, os ministros decidiram manter a condenação, referente a 2010, a uma pena de 13 anos, quatro meses e dez dias, que deve ser cumprida em regime fechado.

Em outubro de 2010, o deputado foi condenado pelos crimes de peculato e formação de quadrilha por desviar mais de R$ 8 milhões da Assembleia Legislativa de Rondônia entre 1995 e 1998, quando era diretor financeiro do órgão. Ele também terá que devolver R$ 1,6 milhão aos cofres públicos.

O advogado do parlamentar, Nabor Bulhões, reagiu à decisão, mas não
cabe mais recursos. “A decisão viola frontalmente a Constituição e as garantias constitucionais do mandato parlamentar”, ressaltou.

PEC 37 deve ser votada ainda hoje

PEC 37 deve ser votada ainda hoje

Reunido com a cúpula do PMDB, o presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), decidiu fazer um esforço para votar ainda hoje a proposta de emenda constitucional (PEC) 37, que retira os poderes de investigação do Ministério Público. O Congresso, ao que tudo indica, ouvirá as ruas e derrubará a PEC.

Em meio a protestos, DF suspende compra de 40 Playstations

Portal Terra 22/06

O governo do Distrito Federal suspendeu a licitação de 40 videogames da marca Playstation. O processo, aberto em 14 de junho, se encerraria no próximo dia 27, mas foi cancelado após a onda de protestos pelo País. Segundo o jornal O Estado de S. Paulo, os kits incluíam, além dos 40 Playstation Slim 3D com dois controles e um jogo, 40 TVs de LED Full HD de 32 polegadas e 30 no-breaks, aparelhos usados para garantir o funcionamento durante quedas de energia. 
O governo do Distrito Federal não informou ao jornal a destinação dos equipamentos, nem o motivo da suspensão da licitação. Segundo O Estado de S. Paulo, o conjunto de equipamentos, que no mercado tem um custo médio de R$ 43,4 mil, estava orçado em R$ 100.780,87 na licitação, mais que o dobro.

Por R$ 1,8 bilhão, Mané Garrincha supera Maracanã como o segundo do mundo em verbas públicas


O estádio Mané Garrincha custou R$ 1,8 bilhão: é o segundo que mais consumiu verbas estatais na história
O estádio Mané Garrincha custou R$ 1,8 bilhão: é o segundo que mais consumiu verbas estatais na história Foto: JEFFERSON BERNARDES / Jefferson BERNARDES<252>/AFP/14.06.2013

Lucas Calil

Na briga entre o Mané Garrincha e o Maracanã pelo incômodo status de estádio mais caro da Copa das Confederações, Brasília acabou na frente. Nesta sexta-feira, o Tribunal de Contas do Distrito Federal divulgou que as obras de reforma, ampliação e do entorno do Mané (que só foi usado na estreia, semana passada) saíram por R$ 1,778 bilhão, o que faz o estádio ficar cerca de 50% mais caro que o Maracanã, atualmente orçado em R$ 1,2 bilhão.
A esse valor, muito superior aos dados oficiais da inauguração, há quase dois meses, o estádio de Brasília supera não só o Maracanã como o caríssimo estádio Olímpico de Londres (R$ 1,55 bilhão), feito para os Jogos de 2012, como o segundo do planeta que mais consumiu verbas públicas. Apenas o Yankee Stadium, da equipe de beisebol New York Yankees, foi mais pesado para um governo (no caso, a Prefeitura de Nova York): R$ 2,4 bilhões em financiamentos com isenção fiscal.
No documento revelado pelo TC-DF, consta que o orçamento inicial da obra estava em R$ 696 milhões, em 2010, e que acabou duplicado para R$ 1,4 bilhão até a inauguração — inclusive com a adição de serviços que não constavam no projeto inicial. Apenas a cobertura custou R$ 209 milhões aos cofres públicos e, de acordo com o Tribunal de Contas, a fiscalização sobre a construção economizou R$ 106 milhões em despesas irregulares, como a compra de serviços repetidos e o desperdício de materiais adquiridos.
De acordo com o Ministério do Esporte, os gastos gerais para receber a Copa do Mundo já estão em R$ 28 bilhões, um aumento de cerca de 10% em relação aos R$ 25,5 bilhões projetados pelo governo em abril. Já na planilha de gastos da Controladoria Geral da União (CGU), o orçamento com o evento está em R$ 26,6 bilhões. O governo federal prevê gastar até R$ 33 bilhões na Copa.
— Não há contradição entre os investimentos sociais e os investimentos que estamos fazendo para a Copa do Mundo. É muito mais fácil negociar recursos para ciência, tecnologia e educação com a Copa — justificou o secretário-executivo do Ministério do Esporte, Luis Fernandes, esta semana. — Não há disseminada oposição à Copa do Mundo. Há setores desinformados sobre a Copa. A Copa é uma oportunidade para investimento.

Conselheiros repudiam violência, pedem transporte público 24 horas e tarifa zero

Conselheiros repudiam violência, pedem transporte público 24 horas e tarifa zero
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O Conselho de Juventude do Distrito Federal (Conjuve-DF) se reuniu na tarde de quinta (20) e produziu uma nota de apoio às mobilizações em todo o Brasil. No texto, os conselheiros afirmam que não apenas apoiam, mas também participam dos atos, defendendo a tarifa zero nos ônibus do DF e o transporte público por 24 horas. Na ocasião, também foi aprovado o Regimento Interno do Conjuve.
Confira a nota na íntegra:

Nota do Conselho de Juventude do DF em apoio às mobilizações no país
O Conselho de Juventude do Distrito Federal vem a público demonstrar seu apoio às manifestações que estão mobilizando o país.
Inicialmente, em várias cidades do Brasil ocorreram aumentos da tarifa do transporte, o que levou diversos setores da sociedade, notadamente a juventude, às ruas em atos contra o aumento destas.
Com o tempo as manifestações cresceram e foram englobando diversas pautas, demonstrando que há também uma demanda forte e reprimida da juventude e do conjunto da sociedade por participação social.
É preciso abrir canais de diálogo direto com a juventude que está nas ruas. Precisamos construir uma democracia em que a juventude tenha vez e tenha voz.
Sobre a questão das lutas sobre transporte, essas lutas tem se mostrado vitoriosas, e várias cidades já reduziram suas tarifas.
Em Brasília também temos tido diversas mobilizações, e a juventude do DF também está na luta por um transporte coletivo melhor, dentre diversas outras pautas.
Por isso apoiamos e participamos dos atos, e defendemos a Tarifa Zero nos ônibus do DF e o Transporte 24 horas.
Repudiamos os atos isolados de violência cometidos por alguns infiltrados, que buscam deslegitimar as pautas.
Acreditamos também que é necessário avançar na discussão e resolução das diversas demandas que estão sendo apresentadas nas ruas, por isso conclamamos o conjunto da sociedade para avançarmos num debate aberto e democrático sobre a mobilidade urbana, o direito à cidade, educação, saúde, democratização da comunicação e muito mais.
Cabe aqui salientar o avanço representado por este conselho, criado por lei e com conselheiros indicados pelo Governo e conselheiros da sociedade civil eleitos por voto direto e universal, ou seja um conselho que nasce dentro dos movimentos sociais, para ser um espaço de diálogo e construção política. Este conselho tem um papel importante a cumprir, de abrir espaços de participação, ouvir e dialogar com as juventudes do DF.
Conselho de Juventude do Distrito Federal

Conta do Mané não para de subir

Conta do Mané não para de subir

Orçado inicialmente ao custo de R$ 700 milhões, a arena para uma cidade que não possui  representante sequer na Série B do campeonato nacional chegará a R$ 1.780 bilhão.

Suzano Almeida
suzano.almeida@jornaldebrasilia.com.br

Os gastos com a construção do Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha parecem não ter fim. Orçado inicialmente ao custo de R$ 700 milhões, a arena para uma cidade que não possui  representante sequer na Série B do campeonato nacional chegará a R$ 1.780 bilhão. Os dados foram divulgados pelo Tribunal de Contas do Distrito Federal (TCDF), que aprovou as contas do GDF, ontem, com ressalvas. Os altos gastos  levaram a deputada Celina Leão (PSD) a iniciar um movimento para recolher assinaturas com o objetivo de instalar uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar os gastos com a Copa do Mundo de 2014.


Segundo o levantamento do TCDF, os gastos são referentes a contratos já executados, futuros e valores custeados pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud).

O TCDF ressalta que somente os contratos para a reforma e ampliação do estádio, de fornecimento e instalação da cobertura atingiram  cifras de quase R$ 1,4 bilhão. Um acréscimo de mais de R$ 500 milhões em relação ao preço inicial, que era de aproximadamente R$ 870 milhões.

A Coordenadoria de Comunicação para a Copa (ComCopa) afirma, em nota, que os valores extras levantados pelo TCDF não se referem apenas a obras do estádio, mas inserções nos arredores. Entre elas obras de mobilidade e  urbanismo.

CPI

De acordo com a distrital Celina Leão, a CPI pedirá respostas sobre os gastos com a construção do estádio, a inauguração do Mané Garrincha, que teve até bufê para os convidados, além da distribuição de convites por parte da Companhia Imobiliária de Brasília (Terracap), que também está sendo questionado pelo Ministério Público do DF e Territórios (MPDFT), que pediu a devolução de R$ 2,8 milhões referentes a esses convites. 

Celina pede ainda que o GDF apresente uma planilha com o retorno do investimento possível com a obra. “Queremos saber como esse dinheiro retornará, pois eles aumentam gastos, enquanto o GDF não paga   creches conveniadas há dois meses”, ressalta.
  
Mão de obra irregular

Celina Leão conta que já iniciou o trabalho de investigação e que tem provas de irregularidades na construção do Mané Garrincha. “Recebemos em nosso gabinete várias denúncias sobre irregularidades, inclusive, temos como provar que eles (os gestores da obra) usaram mão de obra da Novacap, além de materiais, com mais de cem caminhões de massa asfáltica”, revela a deputada, que vê irregularidades no uso de recursos do públicos por parte do Consórcio. 

Assinaturas

A parlamentar acredita que não terá problemas para recolher as assinaturas necessárias, “Duvido que algum deputado terá coragem de se recusar a assinar a petição, por medo de os protestos chegarem à porta da Câmara Legislativa”.

Para a abertura de CPI na Câmara Legislativa, são necessárias oito assinaturas.
  
No final, capital fica no prejuízo 

O Instituto Brasileiro de Turismo (Embratur), divulgou  que Brasília arrecadará, até o fim da Copa das Confederações, algo entorno de R$ 22,2 milhões com o turismo por conta da abertura do torneio, realizado no último  sábado.
O valor representaria um prejuízo de quase R$ 20 milhões ao governo local, que investiu aproximadamente R$ 42 milhões com estrutura para a cerimônia de abertura da Copa das Confederações.
A Embratur  baseou-se numa permanência média de dez dias para os turistas estrangeiros e de três dias para os brasileiros.
O valor é questionado pelo GDF, que afirma que entre os dias 10 e 16 de junho, o DF arrecadou com a presença de turistas cerca de R$ 70 milhões. Segundo a ComCopa, o instituto leva em conta apenas o fim de semana da abertura. 
A Embratur informou que Brasília recebeu 358 turistas estrangeiros e 11.163 brasileiros.

“Nem com o tráfico”

De acordo com o professor da Universidade de Brasília Roberto Piscitelli, os dados sobre o retorno trazido pela abertura da Copa das Confederações (foto) são de difícil interpretação, mas – como apurou o JBr na edição de segunda-feira –  a permanência de turistas após o dia do jogo não condiz com os dados apresentados pelo GDF ou pela Embratur. “Quem esperava que eles ficariam acredita em Papai Noel. O Cláudio Monteiro é um visionário, por achar que o estádio dará retorno a cidade em apenas dois anos. Nem se utilizando do tráfico isso seria possível”, ironizou Piscitelli.


Fonte: Da redação do clicabrasilia.com.br

O Globo

Pedro Henrichs integra a diretoria da Juventude do PT no Distrito 

Um dirigente da Juventude do PT responsável por dois atos de defesa dos condenados no mensalão – a arrecadação de fundos para o pagamento de multas e um recurso na Organização dos Estados Americanos (OEA) – tenta assumir a liderança das manifestações que tomaram as ruas de Brasília e o Congresso Nacional. Pedro Henrichs integra a diretoria da Juventude do PT no Distrito Federal.

Ele foi um dos organizadores de um jantar em janeiro deste ano para arrecadar dinheiro a quatro petistas condenados no julgamento do mensalão: o ex-ministro-chefe da Casa Civil, José Dirceu; o deputado federal José Genoino (PT-SP); o ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares; e o deputado federal João Paulo Cunha (PT-SP). Eles foram condenados pelos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) ao pagamento de multas que somam R$ 1,8 milhão. Dirceu, Genoino e Delúbio foram condenados a pena de prisão por corrupção ativa e formação de quadrilha. A condenação de João Paulo ocorreu pela prática dos crimes de corrupção passiva, lavagem de dinheiro e peculato.

Na OEA, Henrichs entregou uma carta em que contesta o resultado do julgamento. Ele viajou a Washington, nos Estados Unidos, para apresentar o recurso, também em janeiro deste ano.

O dirigente da Juventude do PT foi hostilizado pelos manifestantes que ocuparam o Congresso Nacional na noite de segunda-feira, 17. Vestindo uma camiseta do partido, Henrichs assumiu a liderança das negociações com a direção e a Polícia Legislativa da Câmara e do Senado. Chegou a apresentar uma pauta de reinvidicações, dentro do Congresso.

Quando se dirigiu para a frente das duas Casas, onde estavam os ativistas que forçavam uma entrada na Chapelaria (por onde entram deputados e senadores), Henrichs recebeu fortes vaias e foi desautorizado a continuar as negociações por centenas de manifestantes.

– Tira essa camisa, você não nos representa! – gritaram os ativistas.

Um pouco antes, ainda na passeata até a chegada ao Congresso, os manifestantes já haviam expulso militantes do PSTU. Em todos os protestos até agora, vem prevalecendo a ideia de que os atos são apartidários. Políticos do PT, como a própria presidente Dilma Rousseff, são alvos das manifestações. O discurso de combate à corrupção e de defesa da ética é um dos mais recorrentes nas palavras de ordem.

– Estamos fazendo uma avaliação com a direção do PT sobre o que ocorreu. Estava representando ali a Juventude do PT. Acredito que há clima para a participação dos partidos – disse Henrichs ao GLOBO nesta terça-feira.

O petista afirma que pretende “agregar bandeiras e organizar pautas” e defende a permanência da Juventude do PT em comissões de negociações, pela “experiência em organizar movimentos sociais”:

– Dirceu, Delúbio, Genoino e João Paulo foram condenados sem provas. Defendê-los não tira a legitimidade da minha participação nos protestos.

Henrichs voltou a criticar os milhares de manifestantes que tomaram o Congresso, como já havia feito na noite de segunda:

– O pessoal está experimentando democracia agora, empunha cartazes para qualquer coisa. Esse movimento não tem cara e não tem liderança. Há 40% de despolitizados, são anarquistas e roqueiros que acham que os partidos não precisam existir.

Dilma e Lula tentam ‘salvar’ Haddad

Dilma e Lula tentam ‘salvar’ Haddad

Presidente e ex-presidente se encontraram com prefeito de São Paulo em busca de solução para crise política iniciada pelos protestos

19 de junho de 2013 | 1h 04O Estado de S. Paulo
A presidente Dilma Rousseff e seu padrinho político, Luiz Inácio Lula da Silva, montaram uma "operação de salvamento" do prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, alvo de nova onda de protestos, na noite de teraça-feira, 18. O prefeito encontrou-se ontem com Dilma e Lula, na Base Aérea de Congonhas, depois de uma reunião com representantes do Movimento Passe Livre, na qual se comprometeu a estudar a revisão da tarifa.


Em encontro na manhã de terça, prefeito afirmou que iria estudar possibilidades de redução da tarifa - Márcio Ferrandes/AE
Márcio Ferrandes/AE
Em encontro na manhã de terça, prefeito afirmou que iria estudar possibilidades de redução da tarifa
A informação sobre a operação de resgate de Haddad foi divulgada com exclusividade ontem no fim da tarde pelo Broadcast Político - o primeiro serviço em tempo real do País na cobertura dos assuntos políticos, lançado oficialmente também ontem em Brasília.
Antes dessa conversa, Dilma tinha se reunido com Lula, com o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, com o presidente do PT, Rui Falcão, e com o marqueteiro João Santana, em um hotel da capital paulista. O ex-presidente disse que o PT e suas administrações erraram ao se distanciar da juventude e agora pagam o preço do afastamento.
O ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, deverá assumir a tarefa de interlocução com a juventude, e o governo estuda novos programas para beneficiar essa camada da população, que tem força eleitoral. Lula disse a Dilma e a Haddad que era preciso agir rápido para impedir mais desgaste aos governos do PT.
No diagnóstico do ex-presidente, a oposição começa a agir para "faturar" politicamente e, se o PT não abrir diálogo com a juventude, ninguém sabe como a onda de protestos terminará.
Diante dessa avaliação, Dilma acertou com João Santana, ainda na noite de segunda-feira, o tom do discurso lido ontem, durante a cerimônia de lançamento do Código de Mineração (mais informações nesta página).
Ajuste de discurso. No pronunciamento, elogiado por Lula, Dilma desviou do cerco político e se solidarizou com as manifestações pacíficas. "As vozes das ruas querem mais. O meu governo também quer mais", insistiu a presidente.
O discurso foi feito sob medida para tentar aproximar Dilma da juventude e, mesmo sem citar diretamente o escândalo do mensalão, protagonizado por petistas, ela disse entender a mensagem das ruas, de repúdio à corrupção e ao uso indevido do dinheiro público.
No Palácio do Planalto, a avaliação é a de que o PT perdeu o controle não só da juventude, como também dos movimentos sociais.
Pesquisas qualitativas em poder de dirigentes do partido indicam agora que a insatisfação generalizada atinge tanto a imagem de Dilma, candidata à reeleição, como a de Haddad.
"É uma insatisfação contra o status quo", resumiu o ministro do Desenvolvimento, Fernando Pimentel. "Isso pode até mesmo nos ajudar a apressar as mudanças que queremos para o País." A estratégia do PT é a de se solidarizar com os manifestantes, na tentativa de neutralizar o movimento, que começou com protestos contra o aumento da tarifa de transporte coletivo e fugiu ao controle do monitoramento do Planalto.
"Eu penso que temos de fazer uma autocrítica porque há um distanciamento do PT em relação à agenda da juventude no período pós-Lula", afirmou o deputado estadual Edinho Silva, presidente do PT paulista. "Existe um ideário em disputa no País e, se não tivermos a capacidade de dialogar, esse movimento poderá ser facilmente cooptado por setores mais conservadores."
Governadores. A presidente Dilma também telefonou ontem para os governadores de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), do Rio de Janeiro, Sergio Cabral (PMDB), e do Rio Grande do Sul, Tarso Genro (PT), para falar sobre as manifestações ocorridas ontem nas capitais.
Na conversa com Alckmin, elogiou especificamente a ação da polícia, que, diferentemente da semana passada, não agiu com violência nem tentou conter a ação dos manifestantes na capital paulista. Também destacou o caráter pacífico da manifestação de segunda-feira.
Setores do partido entendem que a estratégia da comunicação com foco no social e a bandeira da retirada de milhões de pessoas da miséria precisa ser modificada porque já não dá conta de englobar os anseios da população que agora começam a aparecer.
O encontro de Dilma e Lula ocorreu no Hotel Sheraton, um dos mais luxuosos da capital paulista, e durou três horas. Como de costume, nem a Presidência e nem o Instituto Lula divulgaram o local do encontro. Ontem, especificamente, temiam que a publicidade da reunião pudesse juntar manifestantes contrários a ambos. Após conversar com Dilma e Lula em Congonhas, Haddad aparentemente abandonou a disposição, que se mantinha firme desde a véspera, de não rever o aumento da tarifa de R$ 3,20.

Ronaldo se defende após ser massacrado na Internet por vídeo de 2011

Ronaldo se defende após ser massacrado na Internet por vídeo de 2011

Fenômeno disse que declaração de que "não se faz Copa com hospitais" está fora de contexto
Ronaldo: "Duvido que nosso país estaria uma vírgula melhor se não tivesse escolhido fazer o Mundial de 14"Fabio Castro/Agif/Gazeta Press
Em meio à onda de protestos que tem tomado conta do Brasil, sobrou até para Ronaldo Fenômeno. Nas últimas horas, um vídeo de 2011 tem ganhado força nas redes sociais e manchado a imagem do ex-jogador e atual membro do Comitê Organizador da Copa de 2014. Na ocasião, ele responde a uma pergunta sobre o destino dos gastos com o Mundial dizendo que “sem estádio, não se faz Copa do Mundo, amigo. Não se faz Copa do Mundo com hospital”.
A repercussão tem sido tanta que Ronaldo resolveu se pronunciar no Twitter sobre o vídeo na manhã desta quarta (19). Para ele, não é certo usar a frase como se ela fosse dita essa semana:




- Um pessoal postou um vídeo editado com declarações minhas sobre a Copa de dois anos atrás. Posso de fato não ter me expressado tão bem e a edição que eu vi na internet é bastante tendenciosa. Era outro contexto. Não é justo usar como se fosse dito essa semana.

A declaração de Ronaldo foi dada no dia 1º de dezembro de 2011, quando ele foi oficialmente anunciado como membro do Conselho de Administração do Comitê Organizador Local (COL). Agora, através do microblog, ele voltou a defender o Mundial:
- A Copa é uma incrível oportunidade para o Brasil. Chance de atrair atenção, investimento, turismo e mais mil coisas. Mas isso não obriga a deixar de investir em questões sociais prioritárias como saúde, educação, transporte, segurança e etc. Afinal, não temos Copa do Mundo desde 1950 e não foi por isso que atingimos excelência em nenhuma dessas causas. São 63 anos sem a Copa e não se viu bilhões destinados às questões sociais.
Ele continuou e aproveitou para defender os protestos:
- Duvido que nosso país estaria uma vírgula melhor se não tivesse escolhido fazer o Mundial de 14. Não sou responsável pela administração do dinheiro público e repudio a corrupção. Tenho sentido orgulho de ver os protestos pacíficos e democráticos pelo país e espero que se espalhem cobrando, todos os anos, a melhor gestão do gasto público.


Veja abaixo o vídeo com as declarações de Ronaldo que está circulando na Internet:



Congresso Nacional é ocupado por pelo menos 7 mil manifestantes

Congresso Nacional é ocupado por pelo menos 7 mil manifestantesProtesto no Eixo Monumental termina com invasão nas cúpulas do Senado e da Câmara


Os manifestantes invadiram o teto do Congresso às 19h20 e tentaram entrar na chapelaria, na parte inferior: jovens prometem um novo protesto na próxima quinta-feira (Breno Fortes/CB/D.A Press)
Os manifestantes invadiram o teto do Congresso às 19h20 e tentaram entrar na chapelaria, na parte inferior: jovens prometem um novo protesto na próxima quinta-feira
 
Símbolo do Poder Legislativo, o Congresso Nacional teve a plataforma superior, onde estão as cúpulas da Câmara e do Senado, invadida por manifestantes às 19h20 dessa segunda-feira (17/6), no dia mais tenso dos protestos na capital federal, e que se alastraram por todo o país. O grupo — 10 mil de acordo com os organizadores e 7 mil na avaliação da Polícia Militar — caminhava pelo Eixo Monumental quando se dividiu ao meio para confundir os homens da PM. Parte correu para o gramado em frente ao espelho d’água do Congresso. O outro, aproveitando um descuido assumido pelos próprios seguranças, foi até o teto de mármore.

Às 22h, um grupo tentou a invadir a chapelaria, destinada ao embarque e desembarque dos parlamentares, e foi reprimido com bombas de gás — até o fechamento da edição, não se sabia se era lacrimogêneo ou de pimenta — lançadas pelos policiais militares. Instalou-se uma correria desordenada pela pista que levava ao Eixo Monumental, com pessoas passando mal ao inalar o gás lançado pelos militares.

O movimento foi organizado ao longo de todo o fim de semana, pelas redes sociais e ocorreu dois dias após um confronto duro com a Polícia Militar na porta do Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha, no sábado, antes do jogo de abertura da Copa das Confederações entre Brasil e Japão.
Nota de repúdio

A Primeira batalha no coliseu Candango

Com um falso discurso de garantir o direito de ir e vir a Polícia Militar do Distrito Federal a serviço do Governador Agnelo Queiroz reprimiu violentamente cerca de 2.500 manifestantes em frente ao Estádio Nacional Mané Garrincha. O que motivou tal atitude da polícia militar? Usar bombas de gás lacrimogênio, spray de pimenta, bombas de efeito moral, balas de borrachas, cachorros e viaturas passando por cima de cidadões “ou por cima dos direitos deles” um direito que é constitucional Art.5º XVI - todos podem reunir-se pacificamente, sem armas, em locais abertos ao público, independentemente de autorização, desde que não frustrem outra reunião anteriormente convocada” e de ficar perplexo. Manifestação que se mostrava pacifica, pois até o momento a Polícia Militar não apresentou nenhum material que justifica-se uma reação tão agressiva e desproporcional por parte da polícia militar, o governo precisa dá explicações à população, punir os verdadeiros bandidos e covardes, e posso afirmar que não era os jovens que protestava por causa da construção de um estádio de 1,5 bilhão numa cidade onde falta educação, segurança e saúde de qualidade. Vamos ter que esperar até a segunda batalha do coliseu candango?

Edson Carlos
Conselheiro de Juventude

CONJUVE-DF

Manifestantes gritam "sem violência" para Tropa de Choque da PM Foto: Ricardo Matsukawa / Terra

Políticos conseguem cortesias para assistir de graça jogo do Brasil x Japão

Políticos conseguem cortesias para assistir de graça jogo do Brasil x JapãoParlamentares vão de graça ao Mané Garrincha para ver a Seleção de camarote. Bancada da bola negociou com a Fifa

Publicação: 15/06/2013 07:47 Atualização:

Deputado Vicente Cândido disse que deu para 'equacionar' os pedidos  (Valter Campanato/ABr)
Deputado Vicente Cândido disse que deu para "equacionar" os pedidos
A maioria dos 100 parlamentares que pediram ingresso para assistir ao jogo da abertura da Copa das Confederações, entre Brasil e Japão, teve o pedido atendido, conforme contou ao Correio o deputado federal Vicente Cândido (PT-SP). Ele é vice-presidente da Federação Paulista de Futebol e, desde que foi relator da Lei Geral da Copa na Câmara, tornou-se uma espécie de elo entre seus pares e a Federação Internacional de Futebol (Fifa), entidade organizadora da competição. Ele é um dos principais integrantes da chamada bancada da bola, que costuma lidar com assuntos esportivos e tem sido assediada pelos colegas para conseguir entradas para a primeira partida da Seleção Brasileira, em Brasília.

Embora o celular do petista não tenha parado de tocar ontem, com pedidos de cortesia, ele afirma que conseguiu garantir a presença dos colegas no Estádio Mané Garrincha, com um total de 350 entradas. O parlamentar confessa que os pedidos exagerados foram cortados pela raiz. Cada deputado atendido recebeu, em média, três ou quatro ingressos. “Vamos conseguir atender a maior parte dos pedidos. Está tudo equacionado. Como o estádio é grande, com capacidade para mais de 70 mil torcedores, e o evento tem vários patrocinadores, conseguiremos espaço para todos (os deputados) nos camarotes”, disse Vicente Cândido. Ele relata também ter atendido alguns senadores, governadores e membros do Poder Executivo.

Todas as solicitações para a partida de hoje foram concentradas em Cândido, que encaminhou as demandas ao Governo do Distrito Federal (GDF), à Fifa, à Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e ao governo federal. “Não tenho nenhuma reclamação a fazer, a não ser em relação aos pedidos exagerados, de alguns que queriam de seis até 10 ingressos. Aí, negamos. Para atender esses, teríamos que ter 10 estádios”, ironizou.

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