Imagem: Reprodução / TV Globo |

A afirmação da presidente/candidata sobre o investimento na Polícia
Federal é desmentida tanto por uma pesquisa recente da Federação
Nacional dos Policiais Federais (Fenapef) como em uma campanha salarial
dos funcionários do órgão. A pesquisa divulgada realizada pela Fenapef
aponta que a ingerência política e o enfraquecimento da Polícia Federal –
por ação ou omissão dos governos do PT – são as principais causas do
recuo nas investigações de impacto contra a corrupção. Coletada num
universo de 1.732 servidores da PF, a pesquisa mostra que 89,37% afirmam
que há controle político da instituição, 75,28% dizem ter presenciado
ou ouvido algum relato de interferência político e – o mais alarmante –
94,34% acreditam que o enfraquecimento do órgão, proposital, é uma
espécie de “castigo” pelo fato de investigações anteriores terem chegado
a personagens que gravitam em torno do poder.
A mesma Fenapef divulgou propaganda com inserções de rádio e televisão
em que critica o que eles chamam de boicote do governo federal aos
cargos de agente, escrivão e papiloscopista da Polícia Federal. Vejam o
que diz a campanha dos funcionários da PF: “Pedimos apoio da sociedade
contra o sucateamento da Polícia Federal promovido pelo governo Dilma: o
cenário de queda dos investimentos, congelamento salarial, assédio
moral, interferência política, péssimas condições de trabalho e índices
alarmantes de suicídios. Apesar do descaso do governo, continuaremos a
lutar contra a corrupção e pela segurança da sociedade brasileira”. Não
é, portanto, um cenário de estímulo à Polícia Federal, como afirmou
Dilma na entrevista à TV Globo.
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