"Políticos de diversos
partidos foram alvos dos criminosos"
A última edição da Revista Veja trouxe
mais uma vez, um tema que deverá nortear a pauta de muitos políticos na capital
da República esta semana.
Eles, os fakes, difamaram, caluniaram e
injuriam desde 2010, inclusive durante a campanha eleitoral, políticos,
jornalistas e quem mais se atreveu a enfrentar ou discordar dos seus
contratantes.
Quando o deputado Roberto Freire uma
das vítimas, respondeu a acusação de um deles em uma rede social, na verdade
estava falando com uma pessoa inexistente, irreal.
Ele só existe para a pessoa ou grupo
que o criou, mas consegue disseminar nas redes sociais todo tipo de discórdia,
agressões e ilações.
E por que isso deve ser assim?
Porque o criminoso se esconde, ficando mais difícil de ser identificado e
responder na justiça pelos crimes cometidos.
O tema ainda pouco conhecido da
população, merece e tem que ser discutido nos âmbitos político e judicial.
No caso dos criminosos que atuam no DF,
durante um bom tempo, também assacaram contra a honra de parlamentares do PDT,
DEM, PSB, PSD, e até integrantes do PT local foram alvejados, além de políticos
do PSDB e do PPS, revelou uma fonte. ...
"É uma questão suprapartidária, e
eles alvejam quem quer que seja, até os seus correligionários políticos e quem
não cedeu e nem participou do grupo criminoso foi perseguido dentro do próprio
governo, mesmo sendo petista."
Na matéria da Revista Veja, uma agência
de publicidade que presta serviços à secretaria de publicidade do governo do
Distrito Federal é apontada como a contratante da empresa que dava vida aos
marginais virtuais.
E é ai que mora uma grande dúvida? De
quem partiu a determinação da contratação dos pistoleiros virtuais?
Um ex-servidor do primeiro escalão do
governo local e na condição de fonte, informou ao blog que "três
secretários participaram do esquema de manutenção do grupo criminoso que deu
vida ao fakes." Outro servidor revelou que, "o casal responsável
pelas postagens criminosas se reunia sempre à noite no Palácio do Buriti, e
isso é fácil de ser comprovado, basta pedir o registro das entradas na
portaria do palácio."
O que a Veja revelou é a ponta do
iceberg de um escândalo que poderá levar o governador a afastar secretários que
há muito já não deveriam estar no primeiro escalão do governo, ou ele passará
para a história como cúmplice de bandidos que caluniaram, difamaram e
injuriaram dezenas de pessoas, tudo pago com dinheiro público do povo do
Distrito Federal.
Fonte: Na Varanda/ Edson Sombra - 19/08/2013
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