Embora aprovado por unanimidade na Comissão de Constituição e Justiça do Senado, não é certo o futuro da proposta de emenda constitucional que determina a eleição direta dos administradores regionais. É que tanto a liderança do Governo quanto a liderança do PT recomendaram a rejeição da emenda. Alegam que o texto é inconstitucional e que confrontaria princípios básicos da estruturação do estado brasileiro. Votar a favor na comissão é uma coisa, no plenário outra, muito diferente — sem falar que se exige quorum qualificado, de três quintos. Ainda há o risco de que, atendendo a apelos do Planalto, a emenda sequer seja incluída na pauta.
Fonte: Jornal de Brasília – Coluna do Alto da Torre – Eduardo Brito
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