
Diante desse
cenário, o coordenador Virgílio Neto, tesoureiro do tucanato local,
adverte: “Não há consenso para nenhum dos pré-candidatos ao governo do
DF”. Diante disso, o nome poderá ser de fora do partido, caso seja formada uma
coligação para retomar o Executivo local.
Aposta no desgaste
Tanto Izalci quanto
Pitiman se lançaram ao cargo e se apoiam no mau desempenho do governo Agnelo
Queiroz. Pitiman, inclusive, garante que o senador Aécio Neves, presidente
nacional da sigla e candidato natural ao Planalto, lhe prometeu que o
PSDB terá um nome na disputa.
A definição sobre o
ingresso de Luiz Pitiman nas fileiras tucanas será tomada no início da semana,
mas o coordenador do partido no DF garante que ele será apresentado na semana
que vem: “O Pitiman já está acertado com o PSDB. Ele será oficializado na
próxima quinta-feira em um evento com a presença do próprio Aécio, que
apresentará outros nomes ainda”.
Não fechou
Pitiman rebate a
declaração e conta que não está fechado com nenhum partido. Segundo ele, a
decisão será tomada em reunião na noite de segunda feira com um grupo de 30
aliados, pré-candidatos a diversos cargos, que o acompanharão na opção
partidária. “São pessoas que estão deixando legendas como o PDT, PSB e até o
PT, mesmo com cargos. Por isso, quero conversar com eles e analisar o quadro
politico de cada legenda”, explica Pitiman.
O deputado admite
que suas conversas estão mais adiantadas com o PSDB, mas um assessor próximo ao
PMDB afirma que antes de responder aos tucanos ele ainda conversará com o PSD
na terça-feira. O único impedimento para eventual ingresso seria a posição de
Gilberto Kassab, presidente da legenda, sobre aliança com Agnelo Queiroz.
Aécio terá palanque garantido
Enquanto o PSDB
prioriza a criação de um palanque brasiliense para Aécio Neves (foto) e detentores
de mandato lutam internamente para disputar o governo, não há filiações de
destaque para vagas proporcionais. A direção local corre contra o tempo para
preencher suas nominatas com nomes pouco conhecidos. “Estamos buscando pessoas
com esse perfil indo ao encontro do que deseja a população”, diz o coordenador.
Ao todo, Virgílio conta que são 96 os dispostos a disputa de cargos a deputado
distrital e federal, para 2014.
Deputado quer
reforçar a legenda
A chegada de Luiz
Pitiman não incomoda Izalci Lucas, que garante: o novo companheiro fortalecerá
a candidatura do partido, qualquer que seja. “Queremos colocar para a disputa
nomes representativos. Com a vinda do Pitiman, na semana que vem, teremos mais
um diferencial em 2014”, destaca Izalci, que não vê sua candidatura ao Buriti
ameaçada com a chegada do ainda peemedebista. “Não me sinto ameaçado, ao
contrário, acho que nos fortalece, pois temos total interesse que ele venha”,
completa.
Sem garantias
Pitiman conta que
sua possível chegada ao PSDB não representa garantias de que ele será o
candidato. “O partido tem outros nomes de representatividade, como a Abadia.
Sendo assim, quero construir uma candidatura alternativa ao modelo falido que
está ai e que mais parece um câncer, com administrações lotadas de apadrinhados
políticos e cidades abandonadas”, acusa.
A ex-governadora
Maria de Lurdes Abadia não mostra entusiasmo por cargo majoritário.
Dificilmente disputará o Buriti.
Virgílio Neto
descarta a sugestão de prévia do ex-distrital Raimundo Ribeiro e garante que,
para a escolha do candidato ao governo, a direção do PSDB escolherá a melhor
opção.
Intenção é
desempenho menos pífio
O coordenador do
PSDB-DF Virgílo Neto ressalta que o partido se sairá melhor do que nas eleições
de 2010, quando fez apenas um distrital — que, ainda por cima, foi para o PSD.
Ele espera que os
tucanos elejam pelo menos dois deputados federais e outros quatro distritais.
Segundo Virgílio, o
objetivo do partido é apoiar, caso não haja consenso para a disputa do
Buriti, nome de outro partido, mas não abrirá mão de vaga a um
cargo majoritário, que pode ser até de vice-governador,
Para as eleições de
2014, Virgílio declara que é impossível os partidos de oposição não pararem
para ouvir lideranças importantes, como os ex-governadores Joaquim Roriz e José
Roberto Arruda, ambos sem partido, que poderão ser candidatos novamente ao
Buriti.
Fonte: Da redação do clicabrasilia.com.br
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