Um terço das sessões na CLDF não tiveram quórum
Foram cinco meses de trabalho, cerca de 60 sessões. Vinte e uma encerradas por falta de deputados. Mesmo assim, os distritais conseguiram aprovar, em primeiro e segundo turnos, 70 projetos de lei. Exatamente 58 a menos que no mesmo período de 2008.
Apesar da baixa produtividade em Plenário, se comparado ao ano passado, um detalhe merece atenção. Pela primeira vez os distritais conseguiram aprovaram mais projetos de autoria do Legislativo em relação aos enviados pelo governador. Mesmo assim, a diferença foi pequena: 39 a 31. A maioria das propostas de Executivo gerou polêmica, atritos. O caso da regularização dos templos religiosos, que recebeu centenas de alterações dos deputados e o governo teve que refazer o projeto.
Em outro momento, os distritais tiveram o desgaste com o funcionalismo público, que teve salários congelados até 2011. Mesmo diante das pressões os deputados não cederam. Hoje a verba de gabinete é de R$97 mil. A mais alta do país.
O presidente da Câmara não acredita que esse foi um semestre ruim. Para ele, a transparência nos gastos - agora publicados na internet -, o projeto Câmara nas Cidades e a independência de poder, perante o GDF, superam os desgastes sofridos.
“Nós fizemos um diagnóstico no início da nossa gestão e identificamos que muita gente não conhece o trabalho que a Câmera faz. E por não conhecer acaba criticando. É importante as pessoas, para poderem acompanhar, fiscalizar e criticar possam conhecer. E é esse o objetivo da Câmera mais perto de você”, afirma o Presidente da Câmara Legislativa, deputado Leonardo Prudente.
Os distritais vão ficar 30 dias de férias. Somados aos 45 do fim do ano, a Câmara de Brasília tem um dos mais longos recessos o país. No Congresso Nacional o recesso é de 55 dias.
Nenhum comentário:
Postar um comentário